Posts Tagged ‘Música Independente’

Natalia Nissen@_natiiiii

A banda Doutor Jupter já apareceu aqui no blog em agosto de 2011 em uma entrevista com o vocalista, Ricardo Massonetto. Quase um ano depois os músicos já têm um CD e muitos planos para o futuro. O disco que leva o nome da banda foi financiado com o prêmio do concurso “Vem Pro Novo” da Caixa Econômica Federal e com o apoio da Secretaria do Estado da Cultura/SP através do Programa de Ação Cultural. A gravação durou 10 dias e aconteceu no estúdio Gargolândia, numa fazendo em Alambari.

Foram produzidas quatro mil cópias do “Doutor Jupter” e restam apenas 500, além disso, já foram feitos, aproximadamente, cinco mil downloads do álbum completo disponibilizado no site. Isso mostra que as bandas independentes têm espaço e um público crescente que está disposto a investir em discos originais, um incentivo muito importante para os músicos e todas as outras pessoas envolvidas nesse tipo de produção.

Participamos de todos os festivais que podemos e movimentamos ao máximo nossas redes. O mercado não sabe mais pra onde ir e nem o que vai dar certo, então transfere esta responsabilidade para os artistas, promovendo estes concursos com votação online para definir as atrações de determinado festival, ou até mesmo selecionar novos artistas para um selo, como aconteceu no último em que participamos. O selo Oi Música e o Projeto Oi Novo Som selecionaram Doutor Jupter entre 30 finalistas de todo o país, para a oportunidade de se apresentar no festival Música Pra Todo Mundo no Rio e também integrar o selo Oi Música. Batemos na trave! Lideramos com muito trabalho quase todo o processo de votação que durou 30 dias. Conseguimos mobilizar e captar votos de todas as pessoas que acreditam na banda, mas de forma muito estranha e que não vem ao caso, fomos ultrapassados aos 45 do 2° tempo. Era uma super oportunidade para o lançamento de nosso próximo álbum, mas vamos correr atrás e dar sequência ao trabalho.

Ricardo Massonetto afirma que a ideia do glamour no mundo da música já não acontece há muito tempo no mercado brasileiro, os artistas precisam dedicar-se o tempo todo para a promoção de seus trabalhos, perdem um tempo valioso que poderia ser empregado em atividades paralelas, além de não oferecer uma recompensa justa e necessária para manter projetos. Um dos argumentos do músico compartilha ideias aqui do blog e está presente nos comentários de muitas bandas que já nos deram entrevistas, “isso é a realidade da grande maioria dos artistas brasileiros e percebemos que se mantêm vivos os projetos que contam com o apoio das leis de incentivo cultural ou patrocínio. Algo que tem sido uma necessidade para suprir a falta de viabilidade comercial e consequentemente financeira, de projetos que primam por qualidade artística. A grande mídia torna viáveis e lucrativas as propostas artísticas mais populares, e isso causa todo esse desequilíbrio na cena cultural do país”.

A Doutor Jupter saiu de Ribeirão Preto em 2006 em direção à capital (quando o nome do grupo ainda era Sociedade Urbana) e há algumas semanas retornou à terra natal para um show no palco do Sesc. A apresentação mostrou aos músicos que a receptividade dos conterrâneos é um fator fundamental para o fortalecimento da banda, é um momento de identificação da música com as pessoas que vivem na mesma cidade.

Paralelamente à Doutor Jupter há o projeto Los Bacos, com os mesmos integrantes, mas com uma proposta um pouco diferente e que possibilitou o pagamento das contas dos integrantes quando chegaram em São Paulo. Los Bacos é uma banda que se apresenta na noite de São Paulo fazendo covers e versões de rock nacional e internacional, como Los Hermanos, The Strokes, The Beatles, U2, Creedence, entre outras bandas e clássicos dos anos 80. Desde 2006 o projeto tem uma média de 130 shows por ano e já contou com participações especiais de Nasi, Edgar Scandurra (que produziu o primeiro EP da Doutor Jupter em 2009), Marcelo Nova e Kiko Zambianchi, também dividiu o palco com a Cachorro Grande num tributo aos Rolling Stones.

A Doutor Jupter deve lançar um vídeo clipe e gravar um DVD do show deste álbum de estreia, para o ano que vem o projeto é lançar dois EPs – um no início do ano e outro no segundo semestre.  Quem quiser ganhar o CD da banda participa do sorteio na fanpage do blog, vamos sortear alguns discos entre os leitores de Frederico Westphalen que participarem da promoção. O disco tem 12 faixas, encarte com fotos e letras das músicas, tudo feito com muito capricho.

Natalia Nissen@_natiiiii

Internet tem dessas de nos fazer “conhecer” pessoas, mesmo que muitas delas a gente nunca vá encontrar pessoalmente. Pois bem, recebi um e-mail da Larissa Calheiros (que eu “conheço” do Flickr) falando sobre a Fresno e o tal novo clipe com imagens do espaço. Nunca fui fã da banda, mas pra falar a verdade, acho que nunca parei para ouvir uma música inteira e dizer se gosto ou não do som. Já vi muita gente falando deles na timeline e fui conferir o tal vídeo pra ver se tem todo esse borogodó que tão dizendo.

O pouco que eu conheço deles é de ler uma ou outra chamada na internet mesmo, acreditava que era mais uma banda emocore no meio de tantas outras e que tentava se destacar no cenário da música independente. Uma imagem baseada num estereótipo, afinal. A Fresno já tem estrada, foi criada em 1999, e há pouco tempo o baixista Rodrigo Tavares deixou a banda para seguir carreira solo.

Não vou ficar falando da carreira e da música porque não conheço, mas assisti ao clipe da música “Infinito” e é inevitável reparar na baita produção – avaliada em aproximadamente R$100 mil – de uma banda que acabou de largar uma grande gravadora. As imagens gravadas com a câmera acoplada a balões são realmente lindas, a história é legal e a edição foi impecável. Se a música não for tão boa, vão ganhar a audiência pela superprodução do vídeo, com certeza. Tirem a prova assistindo:

A Larissa ainda comentou no e-mail que a banda está se desvencilhando da imagem e atitude super comercial que a maioria das bandas adquire quando entra para uma gravadora importante. Parece que a Fresno está trabalhando em algo mais autêntico e menos preocupado com o sucesso, mas isso é quase dispensável pra quem já está inserido no mercado concorrido da música brasileira, não?! Quem é fã desde sempre tende a gostar do novo trabalho e, quem sabe, mais pessoas que não eram se identifiquem com ele. O novo disco deve ser lançado em meados do segundo semestre e o vocalista, Lucas Silveira, garante que vai ser épico. No pretensioso trabalho ainda terá quatro músicas orquestradas com participação do músico Lucas Lima na produção.

Natalia Nissen@_natiiiii

O vocalista da A&V durante show em Frederico Westphalen (Foto: Bruna Molena)

A banda Acústicos & Valvulados retorna a Frederico Westphalen neste sábado, 09 de abril, apresentando seu novo disco, o “Grande Presença”. No ano passado eles fizeram um show que foi considerado “o melhor de 2010”, e por isso estão de volta. Diego Lopes, o baixista da banda, respondeu à entrevista feita pelo The Backstage e você confere os detalhes nesta reportagem.

Muitas bandas consagradas passaram por aqui no ano passado, e ser considerada a melhor do ano tem seu valor. O Diego nos contou que esse “título” faz valer a viagem até aqui, e a expectativa pela animação do público é grande. Isso dá mais ânimo para a banda vir e fazer um grande espetáculo para animar a plateia.

Luana Caron, 22 anos, comprou o ingresso para ir ao show no ano passado, mas de última hora imprevistos aconteceram e ela não pôde ir. Ela ainda ressalta que a iniciativa dos promotores de eventos em trazer grandes espetáculos para a região é muito motivante e espera que continuem assim.

– Espero me divertir muito no sábado, vai ser a primeira vez que vou ao show deles e tenho certeza que o A&V não irá decepcionar o público. Uma ótima vibe para todos! – Conclui a estudante.

O “Grande Presença” transmite a essência do rock’n’roll ao longo das 11 músicas que o compõem. No ano passado, quando a A&V fez um show em Frederico, no dia 09 de julho, já deu pra ter noção do que estava por vir.  Neste sábado os fãs vão conferir uma apresentação com músicas do novo CD e os clássicos que fazem parte da história de 20 anos da banda. E, ainda, pode acontecer algumas homenagens, como em 2010, quando a banda tocou músicas de outros artistas.

Unir rock’n’roll aos sons de instrumentos como piano e gaita é uma ousadia da A&V que dá certo. Perguntamos ao Diego se isso é de caso pensado e ele respondeu que faz parte de um processo natural, “apesar de todos nós curtirmos coisas diferentes, é no rock´n´roll que a gente se encontra, pois é onde todos começamos. Por mais loucuramas que a gente faça, no fim das contas acabamos sempre voltando ao rock”.

O “Carrossel Valvulado”. Como somos seis integrantes e quase todos tem seus respectivos trabalhos solo, às vezes algumas datas dão problema. Assim, já teve show de quinteto, quarteto e se precisar, acho que rola até de trio. Dupla acho que rola também, mas não sei se sai um sertanejo universitário, tá mais pra sertanejo presidiário.

Alexandre Móica - integrante da Acústicos & Valvulados (Foto: Natalia Nissen)

Acústicos & Valvulados já lançou discos com selos de importantes gravadoras, mas optou por retornar ao cenário da música independente, assim fica mais fácil conciliar os compromissos da banda com os projetos paralelos e, ainda, evita a burocracia envolvida com trabalhos associados às gravadoras. A banda criou a produtora “Mico & Jegue Falc.”, responsável pelos projetos da A&V. O nome é inspirado no Mick Jagger – vocalista dos Rolling Stones – que também cuida de tudo que envolve o grupo. O baixista só disse que não pode nos contar quem seria o “mico” e o “jegue” da história, então fica o mistério.

Para 2011 a banda está programando o lançamento do “Grande Presença” em vinil, a promoção do clipe “Agora”, um show de comemoração aos 20 anos de carreira, uma turnê em Minas Gerais, além de “dominar o mundo… e outros projetos mirabolantes” finalizou Diego.

O show da Acústicos & Valvulados acontece neste sábado, a partir das 23 horas, na Green Lounge. Os ingressos podem ser adquiridos com os promoters Green, ou nos pontos de venda.

Carol Govari Nunes@carolgnunes

O surgimento do MP3 apresentou diferentes possibilidades de venda e distribuição de música. Será o fim das músicas na televisão, das críticas em jornais impressos e audiências radiofônicas? Televisores, jornais e rádios têm suas características específicas e são altamente consumidos pela sociedade de massa, mas não podem atender a todos os pedidos e curiosidades de cada indivíduo. Já na internet, há uma convergência de todos esses outros meios de comunicação. Além da música de cada banda, podemos ver também suas fotos, seus shows, saber mais de suas vidas e, cada vez mais, esses artistas interagem com o público.

Capa do EP da Vinil 69, banda que utiliza a internet para divulgar seu trabalho

Vender música hoje em dia está se tornando uma tarefa cada vez mais difícil. O download, que é feito por um grande público, simplesmente mudou a maneira como música é produzida e vendida.

Todos sabem que o comércio de música digital é uma realidade, e a maior vantagem disso é poder conhecer bandas que, talvez, não teriam espaço através da tradicional prensagem de CD. Essa nova forma que é tão útil para as bandas, também proporciona um conforto para o consumidor comum, que hoje em dia possui muita facilidade em encontrar tudo o que procura.

Estratégias de divulgação

Para uma boa divulgação, essas bandas atuantes no cenário underground utilizam os mais variados canais que estão disponíveis na rede, buscando fazer chegar seu som ao maior número de pessoas, pois desde a década de 90 (quando houve essa revolução), nunca foi tão fácil conhecer bandas novas e, no caso dos músicos, mostrar seu trabalho.

Uma ótima divulgação pode ser feita pela internet utilizando ferramentas gratuitas e até mesmo custos de gravação das músicas podem ser reduzidos, graças aos estúdios caseiros e seus softwares de produção e edição.

As ferramentas que as bandas mais utilizam para divulgar suas bandas são: MySpace, Youtube, FaceBook, Orkut, Tramavirtual entre outras.

A maior onda do momento é o Twitter: milhões de bandas e pseudo-celebridades estão fazendo fama através dos 140 caracteres. Dentro desse novo espaço as bandas encontraram outro meio instantâneo para divulgar seu trabalho.

Selo Independente

Em relação aos produtos físicos mais utilizados nesse meio, os EPs e CDs independentes são aqueles em que a banda mesmo grava, trabalha em cima disso e ganha pela venda, fazendo ela mesma a divulgação, marketing e distribuição. Ou seja, não há investimento e contrato de uma grande gravadora com o artista. Então surge o Selo Independente, onde a banda arca com todos os custos e recebe integralmente o lucro das vendagens.

Nancy Viégas salienta a importância da internet para chegar até seu público (Foto: Caroline Bittencourt)

Sobre a disponibilização de CDs e EPs inteiros na internet, os músicos dizem o seguinte:
– É o que tem hoje e o que salva o artista independente que não tem um selo. Então você pode produzir uma parada na sua casa e minutos depois colocar na internet. Pronto, já está ali pro teu público sacar na hora – diz Nancy Viégas, cantora e compositora baiana.

A internet possibilitou uma convergência de todas as outras mídias: na rede virtual temos acesso de vídeos de televisão e textos que foram impressos, ou seja, somos bombardeados de informações por todos os lados, e essas bandas devem saber utilizar todas as ferramentas disponíveis a seu favor, com respeito e responsabilidade. E nós, consumidores, agradecemos.

Carol Govari Nunes – @carolgnunes

Há 18 anos fazendo rock em Salvador, o Cascadura já foi elogiado pelos maiores nomes da música nacional: Lobão, Nando Reis, Pitty, entre outros. Atualmente trabalhando em seu quinto disco, o “Aleluia”, Fábio Cascadura, membro da formação original, nos conta, por e-mail, sobre o processo de divulgação online e todo o retorno que a internet possibilitou (e possibilita cada vez mais) para as bandas independentes.

O Cascadura faz parte dos artistas totalmente independentes, produzindo tudo o que é veiculado (Foto Ricardo Prado)

Veja, a seguir, o que Fábio Cascadura contou para o The Backstage:

The Backstage: Como é a divulgação da banda na internet? Como atingir o público?

Fábio Cascadura: Acho que o processo de divulgação de uma banda na internet não tem mais mistérios. O Cascadura se utiliza dos canais que estão disponíveis na rede, buscando fazer chegar seu som ao maior número de pessoas. Um bom exemplo são as comunidades de relacionamento como MySpace, Orkut, Flickr, Fotolog, Youtube, Twitter… tudo isso soma.
Além disso, para nossas apresentações essas são ferramentas disseminadoras em potencial.

TB : Como é lançar um disco através de um selo independente?

FC: Bem, dentro da realidade atual, é massa. A liberdade é fantástica! E no final, salvo pelos orçamentos que se despendem com divulgação em TVs e rádios, estamos em pé de igualdade no que diz respeito a qualidade técnica. Os discos do Cascadura sempre são indicados ao lado de artistas das chamadas grandes gravadoras e outras, chamadas  independentes, mas que são gravadoras com o mesmo comportamento das tradicionais… Na real, nem selo nos temos, nem somos contratados de selo para lançar discos ou outros produtos do Cascadura. Estamos na faixa mais atuante da música: a do artista totalmente independe. Aquele que é músico, compositor, produtor, empresário. E estamos adorando ser isso e sermos reconhecidos pela excelência do que temos proposto…

TB: Quais os benefícios que a banda têm com a utilização da internet?

FC: É muito simples: não existem fronteiras físicas. Podemos chegar onde quisermos, por quanto tempo quisermos. Lógico que não dá para viver somente no mundo virtual e ele só não basta. Mas vamos pensar que atrás daqueles computadores existem seres humanos, que sentem algo diferente quando escutam algo igualmente diferente… Isso é o que acontece quando se propõe algo bom, realmente artístico. É uma questão de seguir expondo o que se pensa com muita honestidade e responsabilidade… A internet é um campo aberto é preciso lidar com muita responsabilidade com ela.

TB: Como era anos atrás, antes dessa possibilidade de veiculação online?

FC: Não era melhor ou pior que hoje. Era diferente, talvez mais difícil por conta das distâncias. Mas era igualmente realizador.
Geralmente, antes das gravações domésticas digitais, uma banda levava um ou dois anos na garagem, no barzinho, tocando, aprimorando o repertório para então chegar a um estúdio profissional ou semi-profissional para gravar uma fita demo. Era uma delícia. Ao menos para mim que fiz isso algumas  vezes e aprendi um monte de coisas pelo trajeto… Hoje é mais fácil, acho que isso é bom por um lado, mas por outro, nos faz dar de cara com um monte de bandas despreparadas, iludidas pela veiculação virtual fácil.  as vezes os caras tem uma demo com zilhões de acessos e só por isso pensam que são revolucionários e que merecem ” O seu espaço”. Ora, acessos por acessos “A dança do quadrado” tá aí, bombando. Nem por isso lhe atribuem a alcunha de “genial”. Mas, essa é uma característica deste tempo em que estamos vivendo e não é a ruína da música. O trajeto vai selecionando e aprimorando cada um…

Fábio Cascadura utiliza todas as redes virtuais possíveis para divulgar sua música (Foto: divulgação)

TB: E a produção de videoclipe pra circulação online causa o mesmo efeito que na televisão?

FC: Não. Do mesmo modo que a divulgação na internet proporciona liberdade de quem quiser ver um clipe, assisti-lo quando quiser, na TV, essa divulgação mostra essa obra a quem não esperava vê-la. Os dois veículos são importantes e válidos. Devemos usa-los, todos.

TB: A disponibilização de EP’s e CD’s inteiros na internet ajuda realmente na divulgação? Como é o retorno? Há retorno financeiro?

FC: Diretamente, não. Não há retorno financeiro. Mas há o retorno de circulação. É algo que só se pode medir em amostragens dentro de um espaço muito largo de tempo. Nós disponibilizamos a nossa música na internet, especialmente, porquê queremos que as pessoas nos escutem. Isso não inibe a compra de CD’s. Um exemplo é o nosso 4° disco, Bogary. Suas músicas estavam disponíveis na internet o tempo inteiro e vendemos mais de 10 mil cópias deles. Nós mesmos vendemos! De mão em mão. Claro: houve o apoio da distribuidora… mas a grande maioria dos exemplares foi vendida nos shows da banda.
Além disso, mais pessoas passaram a ter acesso ao nosso som, ao nosso ideal, nossa proposta, nossas letras e histórias. Uma curiosidade maior se criou em relação ao que somos no palco e mais gente veio aos shows (em especial na Bahia e em São Paulo). Daí, tivemos retorno, sim. Vivemos de música para a música. ninguém na banda é rico ou tem herança de grana. Mas todos se sustentam com o trabalho na música. Isso é mais importante quando percebemos que somos nós os empresários, produtores, agentes… Somos o A e o Z em nosso universo. Só não podemos ser o nosso público. Por isso ele nos é tão importante.

*Outras informações sobre o Cascadura você encontra no twitter oficial da banda e no twitter de Fábio Cascadura.