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Natalia Nissen @_natiiiii

Na próxima sexta-feira, dia 09, a banda Cachorro Grande volta a Frederico Westphalen para agitar a cena do rock que anda um tanto parada. A novidade é que Charly Coombes & The New Breed estão acompanhando a banda nesta turnê que também passa por Porto Alegre, Florianópolis, Uberlândia  e mais sete cidades.

Charly Coombes & The New Breed é a atração internacional em Frederico Westphalen (Foto: divulgação)

Charly Coombes é cantor e multiinstrumentista, irmão de Gaz e Rob (da conhecida Supergrass) e agora vem ao Brasil com a banda The New Breed para fazer shows com a Cachorro Grande. A banda inglesa mistura o tradicional rock britânico com pegadas de Soul da década de 60. Charly Coombes é vocalista e tecladista, nas guitarras tem Dave Ashworth, Jake Roos no baixo e completando a banda tem o baterista Reynaldo Migliavacca.

A Cachorro Grande já é de casa, o último show em Frederico Westphalen foi em maio de 2010. No sábado, dia 03, a banda disponibilizou no site oficial o download do novo álbum; “Baixo Augusta” é o sexto disco da consolidada carreira e traz 11 músicas inéditas.  No show a banda apresenta os sucessos da carreira que já dura 12 anos e, ainda, as canções do novo disco.

Para aqueles que se aventuram em outros estilos, ainda tem música eletrônica na festa. Os ingressos antecipados custam R$20, e R$16 para estudantes. Mais informações na página da Green Lounge no Facebook.

Atualizado em 07/12.

Willian Barros Kochhann@WilliaN_7 *

Depois de 6 anos desde a sua última passagem por Porto Alegre o Pearl Jam voltou ao estado para um concerto inesquecível para as mais de 20 mil pessoas que estavam no Estádio do São José (Zequinha) no último dia 11 de novembro. A turnê que a banda vem apresentando é comemorativa aos 20 anos do grupo de Seattle que estourou no inicio da década de 90 junto de outras grandes bandas do cenário Grunge, como o Alice In Chains e o Nirvana, entretanto, foi o Pearl Jam que soube dosar a sua carreira, e assim foi emplacando grandes Hits durante estas duas décadas.

Eddie Vedder conquistou o público com seu "português improvisado" (Foto: Willian Kochhann)

Muito aguardado pelos fãs e por todas aquelas pessoas que não puderam comparecer ao show de 2005, a venda dos ingressos para o evento começou pouco mais de 3 meses antes de sua apresentação na capital gaúcha, e em pouco tempo dois, dos três setores do Zequinha, já não havia mais disponibilidade para a compra, sobrando apenas o ingresso para a pista.

Dois dias antes da apresentação do grupo começaram a se formar as filas nos portões do estádio para conseguir a tão esperada ”grade” e ficar bem perto de seus músicos preferidos. A abertura dos portões e a entrada do público foram de forma tranquila, auxiliada pelos instrutores que cuidavam da organização do evento que realmente merecia nota 10 por todo o seu trabalho desempenhado.

Após a apresentação das duas bandas de abertura, sendo a primeira gaúcha e a outra que está em turnê com os americanos, chega a vez de Eddie pegar o microfone e logo de início fazer o estádio pular com “Why Go” e “Do The Evolution”. O concerto foi recheado de Hits como “Black”, “Jeremy”, “Alive”, “Even Flow” e “Daughter” que eram indispensáveis para os fãs mais antigos da banda.

Muito comunicativo, Eddie Vedder, distribuía sorrisos para todos os lugares onde olhava, e entre as músicas arriscava um português para o delírio do público. Em duas horas e quarenta minutos, o grupo apresentou 32 músicas, sendo algumas covers de músicos que inspiraram o Pearl Jam, como “Rockin’ In The Free World”, “I Believe In Miracles” e a famosa “Last Kiss” que ninguém esperava.

Pearl Jam fez um show de quase três horas de duração (Foto: Willian Kochhann)

Depois da primeira parada de descanso dos músicos, Eddie se arriscou novamente no português e disse que a sua esposa estava de aniversário no dia 11/11 e pediu, carinhosamente, se poderíamos cantar parabéns para ela. Logo o estádio cantava “parabéns para você” e a clássica “é big” para a felicidade do vocalista. Tudo ficou registrado por uma pessoa da produção que gravou e deixaria para que ele mostrasse para a sua mulher. Eddie e outros membros da banda também desceram do palco e foram cumprimentar seus fãs nos corredores que dividiam o gramado do estádio para delírio das pessoas que estava nas grades laterais. Vedder também foi na platéia e buscou um menino de12 anos que estava na grade do show e o colocou do lado do palco para assistir a apresentação da banda, e se não bastasse, ele posou junto da banda na foto de despedida de Porto Alegre.

Perto da meia noite de sábado o Pearl Jam dizia uma “até breve” para os gaúchos. Eddie acenou para Mike para que tocasse mais uma música e então começou a “Yellow Ledbetter” que encerrou de forma gloriosa a série de apresentações do grupo americano em solo brasileiro. Após a canção Vedder disse ”prometemos que vamos voltar logo”, deixando a esperança que não demore mais 6 anos até o próximo show do Pearl Jam em Porto Alegre.

* Willian colaborou com o The Backstage e também tem um blog.

Natalia Nissen@_natiiiii

Faltam sete dias para mais um ex-beatle desembarcar na capital gaúcha para iniciar uma turnê brasileira. Ringo Starr, acompanhado pela All Starr Band, faz show no Gigantinho no próximo dia 10 de novembro e depois segue para as apresentações em São Paulo (12 e 13), Belo Horizonte (16), Brasília (18) e Recife (20). É a primeira turnê latino-americana do astro que já se apresentou na Cidade do México na terça-feira, faz show no Chile amanhã e, antes de vir ao Brasil, passa por Buenos Aires nos dias 07 e 08.

No quarteto de Liverpool ele foi responsável pela interpretação de importantes canções como “With a Little Help From My Friends” e “Yellow Submarine”. Muitas pessoas não conhecem a carreira solo do artista, que inclui mais de dez discos, mas vale procurar por “I Don’t Come Easy”, “Back Off Boogaloo” e “Photograph”.

Os fãs acreditavam na possibilidade de ver Ringo Starr e Paul McCartney fazendo apresentações juntos e relembrando os grandes sucessos dos Beatles. No último dia 23 de outubro, Ringo deu uma entrevista para o programa Fantástico e falou que ele e McCartney não vão tocar juntos, ele afirma que não há como fazer shows sem os outros Beatles (Lennon e Harrison).

A turnê que passa pelo Brasil tem no repertório músicas da carreira solo, principalmente, do último disco “Y Not”, e ainda, alguns sucessos dos Beatles como “Octopus Garden” do álbum “Abbey Road” de 1969. Ainda há ingressos disponíveis no TicketBis para o espetáculo em Porto Alegre, os preços variam entre R$340 e R$650.

Natalia Nissen @_natiiiii

O Tierramystica – integrado por Gui Antonioli, Alexandre Tellini, Fabiano Müller, Rafael Martinelli, Luciano Thumé, Duca Gomes, e Ricardo (Chileno) Durán – se apresenta neste sábado, 19, no Opus 10 Hall Pub em Frederico Westphalen. O grupo de folk metal formado em 2008 já é destaque nacional no gênero e dividiu o palco de shows com diversos artistas importantes do metal, como Paul Di’Anno (aqui mesmo em FW), Scorpions, Angra, Epica, entre outros. O vocalista Ricardo (Chileno) Durán respondeu uma entrevista exclusiva para o The Backstage e você confere a seguir.

The Backstage – O Tierramystica já dividiu o palco com Paul Di’Anno, Scorpions, Angra, e há alguns dias com a cantora Tarja Turunen. O grupo formou-se em 2008 e já alcançou um reconhecimento considerável; como vocês lidam com isso, já era esperado ou foi algo que aconteceu de repente?

O folk metal do Tierramystica em Frederico Westphalen (Foto: divulgação)

Ricardo – Bem, desde o início da formação da banda tentamos ter o máximo de cuidado com a nossa programação, estratégia, etc. Sabemos que isso faz muita diferença, pois queremos fazer um trabalho sólido e bem estruturado tanto em termos musicais quanto em termos de carreira. Então, é de certa forma esperado alcançar esses resultados, pois afinal estamos lutando pra isso! (Risos). E isso vem acontecendo naturalmente, claro que junto a muito trabalho! Ou seja, estamos fazendo a nossa parte. Lidamos com isso na boa, pois fazem parte das nossas metas: levar o Tierramystica junto à nomes de grande peso, e é claro que isso nos deixa muito felizes e satisfeitos!

TB – Como surgiram as oportunidades de tocar com esses artistas?

R – Bem, creio que as oportunidades surgem quando se está pronto para apostar, ousar e quando já se têm uma certa vivência no meio. No caso do Tierramystica, como acabou sendo a continuidade de um trabalho que eu (Ricardo Chileno) e o Fabiano (Muller, guitarra) já havíamos iniciado há quase dez anos atrás, não éramos de todo desconhecidos dos produtores que trazem os grandes grupos para o Brasil e dos fomentadores que realizam os festivais e etc. enfim daqueles que criam e dão espaço para as bandas mostrarem seu trabalho, então já tínhamos diversas parcerias “engatilhadas”, assim, de certa forma o Tierramystica não começou totalmente do “zero” e muitos já esperavam e nos cobravam a continuidade dessa mistura tão fascinante que é a da música latina/andina com o som pesado!

TB – Vocês curtem várias bandas, do rock clássico ao heavy metal, quais delas mais influenciam a música do Tierramystica?

R – Hmm, na realidade cada componente – e olha que são sete! – traz a sua bagagem de influências para o grupo. Eu, por exemplo, trabalho também com música clássica/erudita na OSPA, o Alexandre e o Fabiano, por serem professores, lidam com muita informação musical diferenciada devido aos seus alunos, o Gui também tem outros trabalhos diferenciados assim como o Duca; o Luciano é o que mais tem a ver com a tecnologia da música, o Rafa é bem eclético; enfim todos temos em comum essa paixão pelo som pesado. É claro que as bandas clássicas do rock são as que mais nos influenciam, desde Beatles até Rush ou Iron Maiden só pra citar alguns exemplos, pois se eu fosse para pra citar, certamente ficaria faltando alguma!

TB – Os integrantes já tinham uma bagagem musical relacionada aos sons latinos? Por isso incorporaram instrumentos tão diferentes daqueles que estamos acostumados a ouvir em outras bandas?

R – Creio que os mais “familiarizados” éramos eu e o Fabiano, devido justamente ao projeto anterior que tínhamos, onde esse “caldeirão” de influências andinas, com esse instrumentos todos – charango, ocarina, zampoñas, quenas, toyos e etc. – teve a sua primeira oportunidade de acontecer. Fiquei muito surpreso uma vez ao consultar a Wikipédia e perceber que o estilo “andean metal” tinha como representante o Tierramystica! He He, mesmo não dando muita importância a rótulos, certamente é muito gratificante ver algo que você criou na vanguarda. Quando formado o Tierramystica, todos os integrantes acabaram por aderir definitivamente a esse tipo de sonoridade, já que essa é a proposta principal do grupo.

TB – O grupo dividiu o palco com a Datavenia  no festival Na Mira do Rock em 2009; vocês acompanham o trabalho deles? Eles estarão na plateia do show no próximo sábado.

R – Muito legal! É sempre bom encontrar o pessoal com o qual a gente divide a experiência de tocar, seja num festival, numa abertura de show, nos backstages de algum outro de show e etc. Sempre procuramos acompanhar as bandas com as quais já compartilhamos algum momento da nossa carreira, e posso dizer que a música Devil´s Game está muito boa!!!

TB – E o que o público de Frederico Westphalen pode esperar desta apresentação?

R – Com certeza podem esperar uma apresentação com muita paixão, pois o que mais gostamos de fazer é tocar ao vivo, com certeza! Certamente tocaremos as músicas do álbum “A New Horizon” que é o nosso CD début e que, aliás, apesar da primeira prensagem já estar esgotada, reservamos algumas cópias para o público de FW, pois sem dúvida é um dos lugares que melhor têm nos recepcionado desde o início do grupo!

O The Backstage agradece a atenção de vocês e deseja um ótimo show, e voltem sempre a Frederico Westphalen.

R – Muito obrigado! Nós é que agradecemos o apoio de vocês! Por nós, faríamos shows com muito mais frequência em FW! Gostaríamos de agradecer também aos nossos parceiros que apóiam a nossa proposta musical: Espaço Cultural Zeppelin, Loja A Place, Escola Thalentos, Loja Made In Brazil, Guitarras Walczak. Esperamos todos lá! Que Wiracocha e Inti iluminem a todos nós! E viva à América latina!

Encontre o Tierramystica na internet:

Twitter / Orkut / MySpace / Facebook / Youtube

O Tierramystica divide o palco do pub com os gaúchos do Venus Attack, a partir das 23 horas. Os ingressos estão a venda na Vitrola ou pelo telefone (55) 91363131 – com Catarina. O evento é uma promoção do Na Mira do Rock – 7 anos.

Rio Grande do Paul

Posted: 08/11/2010 in Agenda, Rock, Shows
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Natalia Nissen@_natiiiii

Porto Alegre respirava Paul McCartney nas vésperas do show na capital gaúcha. O ex-beatle fez um espetáculo histórico de três horas de duração para mais de 50 mil pessoas, entre elas jovens que aprenderam a gostar do artista com os pais e também, aqueles que ouviram os sucessos dos Beatles durante sua juventude nas décadas de 60, 70 e 80. Foi a primeira apresentação do astro no Rio Grande do Sul.

Os fãs começaram a formar a fila para entrar no estádio Beira-Rio já na quinta-feira, 04, em frente ao hotel no qual o artista e sua equipe se hospedaram centenas de pessoas se uniram na esperança de ver um pouco mais de perto o ex-beatle. Paul McCartney desembarcou no terminal velho do Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre no final da manhã de sábado, 06.

Trinta e seis músicas fizeram parte do repertório do primeiro show da turnê Up and Coming no Brasil. Durante o show o ídolo surpreendeu os fãs, um legítimo gentleman, chamando duas garotas ao palco, elas tinham cartazes pedindo um autógrafo no braço para ser gravado com uma tatuagem.

Paul levou o público ao delírio quando falou “mas bah, tchê!” e provou que o o Rio Grande deixou de ser “do Sul” para ser “Rio Grande do Paul” na noite de domingo. Além de conquistar ainda mais o público com seu “gauchês”, Macca mostrou que mesmo aos 68 anos de idade ainda tem energia suficiente para retribuir o carinho e a dedicação dos fãs. No final do show agradeceu “Obrigado, Porto Alegre. Até a próxima”.

O contabilista Diego Dias, 22 anos, declarou emocionado:

Paul McCartney fez um show histórico em Porto Alegre. Eu olhava para um lado, via uma senhora de uns 50 anos chorando, do outro, um rapaz jovem também com lágrimas nos olhos. Famílias inteiras celebrando um momento único em suas vidas. Com tantas celebridades descartáveis hoje em dia, que show conseguiria reunir tantas gerações para prestigiar um ídolo? Como prometido, foram três horas de belas canções e uma energia inacreditável em todo o estádio. E se eu disser que essas três horas ainda foi pouco, você acredita? Só Paul McCartney consegue isso. Dificilmente Porto Alegre verá um show melhor que esse nas próximas décadas. Memorável! Um daqueles dias em que nos orgulharemos de contar para nossos netos.

Diego registrou momentos do show, como a música “Live and Let Die” que encantou o público com os efeitos pirotécnicos. 

Após a apoteose provocada por McCartney no estádio Beira-Rio os fãs deixaram o local cansados, porém satisfeitos. O ex-beatle faz show em Buenos Aires nos dias 10 e 11 e depois volta ao Brasil para as apresentações em São Paulo nos dias 21 e 22 de novembro.