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Natalia Nissen@_natalices

Depois de duas semanas de antibióticos, a alegria da pessoa é poder tomar uma taça de vinho antes de dormir. Melhor que isso só ouvindo uma música boa.  “Don’t Wanna Fight” é a música do dia (da noite, pra dizer a verdade). Música master deprê, mas daquelas que a gente canta junto, bate o pé e não presta atenção na letra. A propósito, às vezes é melhor assim. Como numa conversa no trabalho, se a gente parar pra pensar, “Flores” é a pior e melhor de todas no quesito depressão, não?! (LAUTERT, Cristiane. 2015).

E a voz dessa mulher, Brittany Howard, é destruidora mesmo. De ouvir uma centena de vezes e não enjoar, apenas querer ouvir outras mais.

E previsível que sou, achei uma parceria linda com o Sir Paul McCartney. Brittany cantando e tocando em “Get Back”, no Lollapalooza 2015. ♥ Invejando quem assistiu a isso ao vivo. Cadê a parte da história em que eu fico rica da noite para o dia e vivo de ouvir música?!

Paul é o tiozão do pop

Posted: 08/02/2015 in Lançamentos, Pop
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Natalia Nissen@_natalices

Tiozão não, né? Já dá pra dizer que é avô.

Paul McCartney, mais do que nunca, anda se bandeando para o lado das musas do pop. Tenho faniquito da Rihanna, mas me obriguei a ouvir o novo single dela com participação do ex-beatle e Kanye West.
O Paul é figurante nessa história toda. Assim como na participação dele na música “Only One”. Vai entender.
Não que eu goste do Kanye West, mas tenho uma birra do tamanho do mundo com a Rihanna, então achei uma menos pior que a outra. A música não é horrível, mas né. Não curto a necessidade de sempre estar (quase) pelada nos vídeos e sensualizando eternamente.

E essa semana a Lady Gaga também anunciou parceria com o Paul. É esperar para ver no que vai dar.

Para não dizer que eu sou chata, vai uma parceria que eu gosto e até já escrevi por aqui.  Johnny Depp figurou em alguns vídeos… Aí tem fundamento.

E ode aos bons tempos de parceria de Wings. :p

Natalia Nissen@_natiiiii

No dia 18 de junho, segunda-feira, Paul McCartney completa 70 anos de idade. Sir Paul é um artista multifacetado, compositor, cantor, multi-instrumentista, produtor musical, pintor, empresário e mais, fez parte dos Beatles e Wings. Beirando os 70 anos, McCartney está a todo vapor fazendo shows, lançando disco, defendendo os direitos dos animais e o vegetarianismo, entre outras causas. Foi “morto” por alguns no final dos anos 60 e até hoje há quem acredite que este Paul que vemos é apenas um sósia. Escrever sobre suas obras é quase um clichê.

Paul na época que fazia parte dos Beatles (Foto: divulgação)

James Paul McCartney já se aventurou por vários estilos de música, recebeu prêmios, fez milhares de shows, fãs tatuam sua assinatura, lançou mais de 20 discos em carreira solo e  ainda afirma que não pretende parar tão cedo, são mais de 50 anos de carreira. As pessoas podem até não conhecer a história dele, mas, com certeza, já ouviram alguma música. Aqui no blog tem uma entrevista com uma fã que foi convidada por Paul para subir ao palco em um de seus shows no Brasil.

As parcerias de Macca foram muitas, Stevie Wonder, Elvis Costello, Michael Jackson, Eric Clapton, Diana Krall, entre outras. Também recebeu homenagem do presidente dos EUA, Barack Obama, e da Rainha Elizabeth II. Em abril lançou os clipes da música “My Valentine”, um vídeo estrelado por Johnny Depp, outro por Natalie Portman, e o terceiro no qual aparecem trechos dos dois artistas interpretando a música na língua dos sinais.

Juliana Leitão, 18 anos, foi a quatro shows do beatle no Brasil, a jovem afirma que no início Lennon era seu favorito, mas quando começou a tocar contrabaixo em uma banda passou a observar e admirar mais o Paul. “Ele não para! Com o dinheiro e prestígio que ele já ganhou ao longo da carreira, poderia muito bem parar por aqui e se ‘aposentar’, mas ele fez parte da história da música e continua fazendo porque é a paixão dele” comenta.

Ela que gostaria de ver uma parceria entre Paul McCartney e o pianista da banda Keane, Tim Rice-Oxley. A respeito do aniversário de Macca, Juliana complementa “eu desejaria que ele continuasse em atividade, gravando discos e, principalmente, fazendo shows no Brasil! Também porque quero que no futuro meus filhos assistam a um show dele”.

As comemorações ao aniversário do artista já estão programadas há tempo.  Paul estampa a capa de junho da Rolling Stone francesa, a revista Time também lançou uma edição especial sobre os 70 anos de Macca, sites de todo o mundo mobilizam os fãs para prestarem suas homenagens. Muitas festas estão confirmadas Brasil afora, em Porto Alegre tem o evento “McCartney 70th”, um tributo com as bandas “Strawberry Beetles”, “Dr. Macca” e “Nelson e Os Besouros” que acontece na livraria Fnac do Barra Shopping Sul amanhã a partir das 19h30min. A banda cover “The Beetles” – a segunda melhor do mundo – se apresenta no dia 16 em Santa Cruz do Sul na Legend Music Bar, o grupo já fez show em Frederico Westphalen no ano de 2009. E São Paulo também contará com um grande evento, o “Macca 70” dia 17 de junho no Gillan’s Inn.

Natalia Nissen@_natiiiii

Na próxima terça-feira, 07 de fevereiro, acontece o lançamento oficial do novo álbum de Paul McCartney. “Kisses On The Bottom” é um disco doce e reúne músicas que inspiraram a dupla Lennon/McCartney nas principais composições dos Beatles. Apesar de não ser uma grande produção cheia de músicas inéditas vale ouvir e se deixar levar pela leveza das 14 canções, releituras de sucessos das décadas de 30 e 40 e  duas composições próprias.

McCartney não brinca em serviço, o álbum conta com duas inéditas “Only Our Hearts” e “My Valentine” e a participação mais que especial dos mestres Stevie Wonder e Eric Clapton. Diana Krall também participa tocando piano. No último domingo, em entrevista ao programa Fantástico, o cantor disse que o disco deve ser ouvido depois de um dia de trabalho, “esse tipo de música é daquele que você coloca quando chega em casa, senta, pega uma taça de vinho e relaxa”.

“Kisses On The Bottom” não é um disco para entrar na lista dos mais vendidos, ou com as músicas mais pedidas nas rádios. O novo álbum do ex-beatle é leve e pode fazer companhia nos momentos mais íntimos. Músicas típicas de som-ambiente de um certo supermercado que faz as propagandas mais bonitas da televisão.

Ainda na semana que vem Paul receberá uma estrela na calçada da fama em Hollywood, a estrela ficará ao lado das homenagens aos companheiros da banda The Beatles, em frente à gravadora Capitol Records. Paul McCartney promete um disco de inéditas para 2012, mas não falou mais sobre o assunto, a divulgação de “Kisses On The Bottom” é a prioridade.

Lucas Wirti Rattova – @lucaswirti*

Foto: arquivo pessoal Ana Paula Hining

Chamar essa garota de “sortuda” seria quase um eufemismo. Aposto muitas fichas que depois do último domingo ela não ganha nem prêmio em bingo. Estamos falando de Ana Paula Hining, 18 anos, a catarinense de Florianópolis, que junto com a gaúcha Elisa, conseguiu um autógrafo em seu braço esquerdo de ninguém mais que o ex-beatle, semi-deus do rock’n’roll, Sir Paul McCartney,  no dia 7 de novembro, em Porto Alegre, onde iniciou a etapa sul-americana da tour “Up and Coming”, lotando o estádio Beira-Rio com 50 mil fãs de diversos lugares da América. Esbanjando simpatia e carisma, “Paul Macca” convidou para subir ao palco duas garotas, onde cedeu autógrafos, levando o público ao delírio. Passadas quase 120 horas após o dia mais feliz de sua vida, e com o devido braço já tatuado Ana Paula conversou com Lucas Wirti Rattova, repórter da Cabaret, por Live Messenger.

Lucas: – Ana, quantos anos e o que tu faz em Floripa?

Ana Paula: – 18 anos, estudo historia na UFSC.

Lucas:  – Alguma ligação com a música ou apenas curte ?

Ana Paula: – Apenas curte é muito vago. A música tem uma importância enorme na minha vida. Eu encaro música de uma forma diferente sabe, não é só um som, tem muita coisa por trás disso.

Lucas: – Estilo de vida quem sabe?

Foto: arquivo pessoal Ana Paula Hining

Ana Paula: –Exatamente.

 

Lucas: – E como foi o teu primeiro contato com os Beatles?

Ana Paula: – Não me lembro… Eles são muito conhecidos, então desde pequena eu tinha contato com isso, mas nada de ser fã sabe, só de gostar de ouvir por ouvir. Quando eu comecei a gostar de música de verdade, a ter isso como um estilo de vida, eu comecei a gostar de verdade de Beatles, e dai fui me aprofundando e eles se tornaram parte da minha vida. Eu devo parte de quem eu sou a eles.

 

Lucas: – No que tu mais te identifica com a música do Paul? Seja nos Beatles ou não..

Ana Paula: – Não tenho como saber o que é mais. É difícil porque pra mim não é só a musica também, sabe? É a vida dele, o ativismo…  Tudo tem muito a ver comigo. É estranho que ele, e os Beatles tem algo mágico assim. Não consigo perceber tudo o que me encanta tanto neles, mas sei que é algo mágico, mudou a minha vida, muda o meu dia quando eu ouço.

 

Lucas: – Tu falaste em ativismo… Vegetariana também?

Ana Paula: – Sim, sou vegetariana.

Lucas: – E como foi a odisséia toda até o show?

Ana Paula: – Foi demais, porque eu tinha perdido as esperanças de que ele viesse pro Brasil. Eu viajei sozinha pra Porto Alegre na pré-venda de ingressos, me associei ao Inter, dormi na fila, fiz amigos, e consegui comprar pra mim e pros meus amigos aqui de Floripa. E ai desde que eu voltei foi Paul e Beatles intensamente na minha vida, não conseguia estudar nem fazer nada, é uma ansiedade enorme. Na hora de ir pra Poa, fui com mais 2 amigos, saímos daqui terça a noite, chegamos quarta de manha, e fomos pra fila quinta lá pelas 17h e fomos os primeiros a chegar, junto com a outra menina que ganhou o autografo (foi aí que conheci ela, não éramos amigas). E daí foi assim, ficamos lá acampados, nosso grupo era demais, umas 20/30 pessoas, todos muuuito legais, que eu já to sentindo muita saudade por sinal.

Lucas: – Como funcionava a rotina de vocês na fila… tipo, onde comiam, o que comiam, banho essas coisas? Afinal, quatro dias na fila é algo incrível…

Ana Paula: – A gente revezava, mas passava a maior parte do tempo na fila, saiamos pra tomar banho e descansar um pouco em casa… Comer variava, a gente levava coisas pra lá, os pais dos nossos amigos levavam lanches e todo mundo dividia, viramos uma família.

Foto: divulgação/Ricardo Duarte

Lucas: – E de onde saiu a ideia do cartaz? Aliás, brilhante.

Ana Paula: – Então, foi assim, eu pensava em algo que me desse a possibilidade de ter contato com o Paul, mas isso era tão utópico pra mim, que eu meio que deixei pra lá. Daí eu vi um vídeo no Youtube de uma menina que fez isso, e conseguiu, dai eu resolvi copiar a ideia, até porque há tempos eu queria uma tatuagem dos Beatles, só não sabia o que eu ia fazer.

Lucas: – Na hora, deu tempo de pensar onde seria a tatuagem ou foi meio no impulso mesmo?

Ana Paula: – Eu já tinha pensado, mesmo não acreditando muito que ia dar certo, eu tinha pensado em tudo.

Lucas: – Ok… Agora eu quero saber uma coisa… O que passou pela tua cabeça quando ele chamou você e a Elisa?

Ana Paula: – Não deu tempo de pensar, só deu tempo de começar a gritar para os seguranças que estavam ali me procurando e de tentar passar a grade porque na hora eu tava muito atordoada, o Paul já tinha feito sinal para o meu amigo que tava atrás de mim, que ia me chamar, e daí ele me cutucou e começou a falar ”ELE VAI TE CHAMAR!”. Eu não acreditei. Começou aquele auê de seguranças na minha frente, e eu só ouço o Paul falar ”…SIGN…”. Daí eu percebi que era comigo e parece que eu entrei em transe assim.

Lucas: – Tu conseguiste falar alguma coisa para ele, no momento do abraço?

Ana Paula: – Siiim…Incrivelmente eu consegui falar em inglês no nervosismo.

Foto: divulgação/Marcos Hermes

Lucas: – Podemos ficar sabendo o que foi?

Ana Paula: – Aham. ”Obrigada por ser meu melhor amigo, obrigada por existir e obrigada pelo melhor dia da minha vida”. Em inglês, é claro.

Lucas: – Ele retribuiu?

Ana Paula: – Eu tava tão atordoada que não sei se sonhei, mas tenho a impressão de ele ter dito ”ohh thank you”.

Lucas: – [Risos]… Momento constrangedor… Tu foste vaiada por alguns imbecis… Rolou uma mágoa?

Ana Paula: – [Risos] Não. Eu não ouvi nada lá de cima.

Lucas: – Nem um pouquinho? Eu sou gaúcho e fiquei bastante indignado…

Ana Paula: – Nem um pouco. E me desculpa, mas quem, no palco com Paul McCartney iria ligar para as vaias?

Lucas: – É verdade… Ainda mais com o Paul rebatendo… “What’s wrong with Florianopolis? I’m from Liverpool…”.  Achei o máximo.

Ana Paula: – Só pra tu ter ideia, eu nem ouvi o Paul retrucar.Só entendi o Liverpool. Eu tava em outro mundo mesmo.

Lucas: – Uau…

Ana Paula: – Ainda to. [risos]

Foto: divulgação/Marcos Hermes

Lucas: – Bom, parte final da entrevista… Como foi o assédio assim que tu deixaste o palco? Outra coisa, conseguiu curtir o resto do show?

Ana Paula: – Eu perdi as duas ultimas músicas, porque não podia voltar pro lugar, e eu não tinha condições, foi demais o assédio, e até desrespeitoso por parte da imprensa, achei. Eu só queria sentar e chorar, sabe?

Lucas: – Sério? Me explica isso.

Ana Paula: – Eu queria olhar para o meu braço e ficar sozinha, mas os repórteres entraram ali pra frente da grade e começaram a perguntar, tirar fotos, me enfiavam telefones pra eu falar com repórteres. Sei lá, não consegui comemorar do jeito que queria, sabe?

Lucas: – Tu saiu nos principais meios de comunicação do país.. E alguns do exterior… Isso mexeu de alguma forma contigo?

Ana Paula: – Do exterior nem fiquei sabendo.

Lucas: – Foi comentado em sites da Argentina que o Paul tinha chamado fãs para o palco.

Ana Paula: – Ah, na verdade mesmo, não muda nada na minha vida isso, pra falar a verdade eu detesto aparecer, fiz isso mesmo pelas pessoas que como eu, são fãs e querem saber como foi que tudo aconteceu, se fosse com outra pessoa eu ia querer ver noticias, fotos, entrevistas e etc, então acho que é mais por isso mesmo.

Foto: divulgação/Marcos Hermes

Lucas: – E a família, amigos, colega, etc… Como foi a reação deles?

Ana Paula: – Meus pais ficaram bem felizes e orgulhosos. Meu pai tinha ate conversado comigo antes pra eu não botar muita fé e não me decepcionar, ele não acreditou quando eu contei, ele chegou a chorar [risos]. Meus amigos eu conto como aqueles que estavam comigo na fila. Eles ficaram extremamente felizes, choraram quando eu subi, e foi por causa deles que eu consegui, eles que me faziam insistir e levantar o cartaz.

Lucas: – Mantém contato com eles ainda?

Ana Paula: – Sim. Vai ser pro resto da vida. Já estamos combinando de viajar e tudo o mais.

Lucas: – O que aconteceu entre o autografo e a hora de fazer a tatuagem? Como foi o processo todo?

Ana Paula: – Eu não deixei ninguém encostar [risos], dormir foi quase impossível, primeiro porque eu estava eufórica demais, e outra porque tinha que cuidar do braço. Dormi num colchão no chão, e o meu braço ficou estendido no chão mesmo pra não borrar. No banho também não lavei o braço. No ônibus também nem pude sonhar em dormir [risos].

Lucas: – Quando foi que tu fizeste a tatuagem? O tatuador estava sabendo do acontecido? Alguém foi contigo? A imprensa catarinense deu importância para o fato?

Foto: Divulgação/Marcos Hermes

Ana Paula: – Eu fiz assim que cheguei. Fui direto da rodoviária. O tatuador abriu especialmente pra mim (eram 23h) e ele sabia, eu tinha ligado e explicado o que tinha acontecido. O DC (Diário Catarinense) acompanhou. 

Lucas: – Bah, que bacana… Ana, eu até hoje to com febre do Paul por causa desse show… Então fico imaginando como você deve estar…

Ana Paula: – Nem me fala. Eu não voltei para o mundo real, sabe? Não fui à aula ainda. Nada…

Lucas: – Quero te agradecer pela atenção e pela simpatia… Sério, quando entrei em contato contigo, pensei “ela deve estar se achando pra c****… não vai nem me responder…” e foi totalmente o contrário… Parabéns novamente, e cuida pra não perder esse braço, por favor, (humor negro rules)… Tem mais alguma coisa que tu gostaria falar?

Ana Paula: – [Risos] Não, imagina. To tentando responder todo mundo da melhor forma possível.

Lucas: – Tenho certeza disso…

Ana Paula: – E meu braço pode deixar, vai comigo pro caixão desse jeito que tá. [risos]

Lucas: – [Risos]- Muito obrigado.

* Lucas Wirti Rattova é formando em Jornalismo.