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Carol Govari Nunes@carolgnunes

A Fliperama esquentou o ambiente na segunda noite do Les Paul Rock Pub (Foto: Carol Govari Nunes)

O último final de semana foi movimentado pela abertura de um novo lugar em Frederico Westphalen: o Les Paul Rock Pub. Na sexta-feira a banda Maquinados, de Venâncio Aires, fez as honras e foi a primeira banda do mundo a pisar no palco do Les Paul. No sábado, a frederiquense Fliperama animou o público que foi conhecer o novo ambiente da cidade. Sandro Vieira, vocalista da Fliperama, disse que o Les Paul veio pra ajudar a ressuscitar o rock em Frederico Westphalen: “a gente só está soterrado por um bando de outros estilos que foram tomando conta, mas agora vamos ressurgir das cinzas e certamente aqui vai ser um lugar pra firmar o rock’n’roll”. Animado como de costume e com uma grande presença de palco, Sandro comandou a Fliperama no vocal e deu uma canja na bateria, mandando um Ramones enquanto o tecladista da banda, Mathiel da Rosa, assumia o microfone principal.

Crystian Graffitti, sócio e idealizador do Les Paul, estava visivelmente emocionado com a ótima recepção do público: “é ótimo perceber que o pessoal está curtindo e ver o reconhecimento desse sonho antigo!”.

O pub se divide em duas copas: a de bebidas quentes e as geladas. Enquanto servem as bebidas, o pessoal das copas canta e dança como se nem estivesse trabalhando –  e esse toque de pessoalidade acaba deixando o Les Paul com cara de “casa”, e não apenas um bar onde há funcionários que estão batendo ponto e frequentadores – todos são amigos.

– Preciso muito agradecer a todos que acreditaram e estão dando força na largada inicial do pub: Agência A, Aba Store, Márcio e Rodrigo Mendonça, Wirti, Dudi, The Backstage Blog e todos os nossos apoiadores – disse Graffitti, enquanto servia uma dose dupla de Black Label pra alguém. Finalizando, Graffitti deixou um recado para a próxima terça, dia 12: “Venha namorar no Les Paul!”.

No dia dos namorados (e véspera de feriado em Frederico), a banda da casa vai mandar um rock pra não deixar ninguém dançando sozinho. Se quiser conferir, é só dar um pulo na rua Piratini: prometo que não vai se arrepender.

Natalia Nissen@_natiiiii

Hoje, 02 de junho, acontece a segunda edição da “Quinta Retrô”, uma festa que veio para resgatar o velho rock’n’roll em Frederico Westphalen. No palco a já conhecida banda Fliperama e depois o dj Mendonça  continua a festa com os melhores hits dos anos oitenta.

O evento é uma promoção da segunda turma de Relações Públicas da UFSM/Cesnors em parceria com a banda Fliperama e a boate Mendonça’s. Pâmela Dal Forno Uchôa, membro da comissão organizadora, garante que apesar de o tema da festa ser anos 80, os sucessos das outras décadas também estarão na playlist, “a nossa ideia é criar um conceito diferente, resgatar o rock que tem passado despercebido na maioria das festas na cidade, que priorizam o sertanejo universitário”. A “Quinta Retrô” acontece na primeira quinta-feira de cada mês.

A banda Fliperama durante a primeira edição da "Quinta Retrô" (Foto: Carol Govari Nunes)

O público não deve esperar ouvir as músicas do momento, e sim os clássicos do rock and roll que fizeram a cabeça dos fãs nos anos oitenta. O repertório da banda Fliperama ainda conta com sugestões recebidas no twitter da “Quinta Retrô”, “o pessoal deixa a sugestão e a banda avalia a possibilidade de tocar a música na festa” explica Pâmela.

Para as próximas edições da “Quinta Retrô” a comissão organizadora já planeja algumas mudanças para manter o público e variar o setlist. Na primeira festa o repertório foi escolhido pela própria Fliperama, mas a partir da segunda a comissão e o público interferem diretamente na seleção das músicas. Pâmela afirma que a organização está estudando as sugestões de se fazer festas com os temas das décadas de sessenta e setenta, também.

Para quem quiser sugerir músicas, deixar opiniões e entrar em contato é só seguir o twitter da “Quinta Retrô”, ou adicionar o perfil do Orkut. Pelo twitter da banda Fliperama também é possível sugerir repertório para a festa.

A “Quinta Retrô” começa às 22 horas, no Bar e Pizzaria Mendonça’s. Ingressos antecipados a R$10 com os alunos de Relações Públicas.

Carol Govari Nunes@carolgnunes

A banda Sabonetes abriu o show para o Jota Quest aqui, em Passo Fundo e Alvorada (Foto: Carol Govari Nunes)

Na última sexta-feira, dia 20, Frederico Westphalen recebeu, na Ecco Eventos, a banda Jota Quest em uma noite memorável e com muitas atrações. A banda mineira, que iniciou sua turnê que celebra os 15 anos de estrada, trouxe consigo os Sabonetes (leia aqui a entrevista com Wonder, guitarrista da banda), curitibanos radicados em São Paulo, como banda de abertura.

Depois do voo que traria os Sabonetes até Chapecó (SC) ser cancelado, a banda teve que pegar um voo até Porto Alegre, de onde vieram até Frederico Westphalen com uma van fretada pela companhia aérea.

Chegando direto de Porto Alegre ao local do show – e na hora do show (por volta das 23h), os Sabonetes subiram ao palco dando abertura à noite que ali se iniciava. Apesar do desgaste da viagem, a banda fez um show de aproximadamente uma hora e meia, animando o público que lotava a Ecco Eventos. Artur Roman, vocalista dos Sabonetes, comandou o show com a dignidade de um belo e eficiente frontman. Conversou com a plateia, pulou, cantou e tocou guitarra durante todo o show, além de pará-lo assim que uma garota desmaiou. Devido ao calor e pouca circulação de ar no local, alguns acidentes, como este desmaio, aconteceram. Assim que a garota foi retirada da grade que separava público e banda, o show, que estava se encaminhando para o final, prosseguiu.

Além das músicas do álbum Sabonetes (2010), a banda fez versões de “Should I stay or should I go”, do  The Clash, “Last night”, dos Strokes e “Seven nation army”, do White Stripes, essa cantada pelo guitarrista Wonder Bettin.

Quem foi até o local sem saber da presença dos Sabonetes teve uma feliz surpresa. Músicas de qualidade e bem executadas, mostrando fazer parte de uma ótima leva de bandas que estão aparecendo no cenário do rock nacional. A aceitação do público ficou visível durante todo o show e principalmente no final, quando os músicos se juntaram ao público para prestigiar o Jota Quest e foram surpreendidos pelas pessoas que apareceram para cumprimentá-los.

O Jota Quest apresentou os maiores sucessos destes 15 anos de banda (Foto: Carol Govari Nunes)

O Jota Quest, atração principal da noite, foi aclamado logo de entrada: muitos gritos fizeram coro assim que Rogério Flausino, vocalista da banda, apareceu no palco. Com um set list passeando pelos 15 anos de banda, o Jota Quest apresentou seus maiores hits durante o show – não tinha quem não cantasse ou conhecesse as músicas. Flausino elogiou a banda de abertura e conversou com o público em diversos momentos do show, além de agradecer os patrocinadores do evento e contar um pouco desses 15 anos de história da banda. O show teve mais ou menos duas horas de duração – muito mais que o esperado. A banda, que também sofreu com atraso e cancelamento de voo, mostrou-se disposta durante todo o tempo, acabando com os comentários de que bandas famosas mostram-se indiferentes quando o público é pequeno. Flausino fez parte do sempre presente coro “Ah, eu sou gaúcho” e ainda comentou que os mineiros não têm essa empolgação do público do Rio Grande do Sul, aumentando o delírio dos que estavam ali presentes.

Quem seguiu com a festa no palco ao lado – porque o palco do Jota Quest em seguida foi desmontado, devido aos shows do final de semana – foi a banda local Fliperama. A Santo Graau apareceu para tocar 3 músicas com a Fliperama, que embalou o final da noite com sucessos oitentistas como, por exemplo, Cazuza, Iron Maiden, TNT, Van Halen e uma lista gigante de nomes famosos.

A Fliperama encerrou os shows da noite com os grandes clássicos dos anos 80 (Foto: Carol Govari Nunes)

Apesar de uma gripe que deixou o vocalista Sandro Vieira quase sem voz, o show foi impecável, tanto que Rogério Flausino e P.J (baixista do Jota Quest) foram conferir junto com o público o show da Fliperama. Nos bastidores, Flausino, ao escutar o som da Fliperama, comentou que a banda era muito boa e em seguida saiu do camarim, andou pela Ecco Eventos e parou em frente ao palco para assistir ao show. Obviamente, muitas pessoas foram até ele para conversar e tirar foto, que foi extremamente atencioso com todos.

O mesmo aconteceu na parte subterrânea do local, onde um DJ seguiu tocando até amanhecer. Lá, Flausino também tirou fotos com fãs e aproveitou a festa até a hora que a van que os levaria para o hotel foi embora.

No sábado as bandas tocaram em Passo Fundo e hoje na cidade de Alvorada.

Você pode conferir toda a agenda dos Sabonetes no site da banda e ficar sabendo por onde o Jota Quest passa durante essa turnê de comemoração no site Jota 15, feito exclusivamente para a comemoração da data.

Carol Govari Nunes@carolgnunes

O Jota Quest vem para apresentar um show diferente e especial, feito para celebrar os 15 anos de banda (Foto: divulgação)

O final do mês de maio será marcado por um grande show em Frederico Westphalen: Os mineiros do Jota Quest aparecerão na cidade dando início à sua turnê de comemoração dos 15 anos de carreira. O show será na Ecco Eventos dia 20 de maio, próxima sexta-feira, a partir das 23 horas.

Antes do Jota Quest, os curitibanos da banda Sabonetes sobem ao palco para dar abertura aos shows da noite. A banda começou em 2004 como uma brincadeira entre quatro amigos na faculdade de Comunicação Social da UFPR. Esses amigos são Alexandre “Cajinha” Guedes (bateria), Artur Roman (vocal e guitarra), Wonder Bettim (guitarra) e João Davi (baixo). Sete anos depois, eles lançaram o álbum “Sabonetes” através dos selos Cornucópia Discos e Midas Music, do renomado produtor Rick Bonadio.

Por email, o guitarrista Wonder respondeu algumas perguntas, as quais que você confere a seguir:

The Backstage: O Jota Quest está comemorando 15 anos de carreira e fazendo turnê com um show de comemoração. Como rolou essa parceria entre vocês?

Wonder Bettim: O Rogério de alguma forma já tinha escutado nossa banda e foi ao lançamento do nosso disco em São Paulo. Alguns dias depois fomos a um show do Jota Quest no parque do Ipiranga aqui em São Paulo. Batemos um papo no backstage e descobrimos que, como todos os mineiros, diga-se de passagem, são muito gente boa. Nos vimos em alguns outros shows, inclusive um nosso em Curitiba e desde aí foi amadurecendo a idéia de tocarmos juntos. Vai acontecer agora no Rio Grande do Sul. Incrível.

TB: Quanto tempo vocês têm de estrada? A banda (profissionalmente) é relativamente nova, não é? Vi que vocês são paranaenses e todos faziam faculdade de Comunicação Social…

Os Sabonetes acompanharão o Jota Quest por essa mini turnê no Rio Grande do Sul (Foto: Diego Cagnato)

WB: Sim. Eu, o Artur e o Alexandre entramos no curso de Comunicação Social em 2004 e montamos a banda na primeira semana de aula, em meio aos trotes e as promessas dos veteranos de muita festa no curso. Promessas que se concretizaram, tocamos demais nessas festas! Então são sete anos de banda. O João entrou há dois anos e esse nosso primeiro disco foi lançado em janeiro do ano passado.

TB: Soube que vocês já estão compondo um novo disco. Tem previsão de lançamento?

WB: Montamos um mini estúdio na sala de casa aqui em São Paulo, mas estamos fazendo músicas sem nenhuma pressa, nos dias livres entre os shows. Ainda não temos a menor previsão de lançamento.

TB:  E a participação no MTV no Circo? Tocar com toda aquela galera deve ter sido algo muito massa…

WB: Foi incrível! Tem um vídeo que conta tudo: http://www.youtube.com/watch?v=I6dqKPKJrEY

TB:  Tocar por todo o Brasil é o que todas as bandas de rock desejam. A agenda da banda está movimentada neste mês de maio, o que é muito legal. Alguma vez vocês já tocaram aqui no RS? 

WB: Sim, já tocamos no Opinião em Porto Alegre e no festival Macondo Circus. Mas a gente sabe que tem tanto mais a conhecer aí no RS, por isso estamos muito contentes com essa mini turnê com o Jota Quest.

A Fliperama encerra a festa e recebe a Santo Graau em uma participação especial (Foto: divulgação)

Quem dá continuidade à festa é a banda Fliperama. O vocalista Sandro Vieira, ao ser perguntado sobre a participação no evento, respondeu que com certeza esta será uma noite inesquecível para a banda. Além de dividir a noite com uma das maiores bandas do pop brasileiro, tem uma atração que vai dividir o palco com a Fliperama: é a banda catarinense Santo Graau.

“Nossos irmãozinhos da Santo Graau vão marcar grande presença no nosso show, então você que está em duvida, não cometa a loucura de não aproveitar ao máximo essa noite de muito rock. Vai ser inesquecível! Nos encontramos lá e vida longa ao rock’n’roll!” Finaliza o vocalista, deixando um convite para o público.

Então é sexta-feira, dia 20, na Ecco Eventos e o The Backstage vai estar por lá para depois contar tudo o que aconteceu.

Carol Govari Nunes@carolgnunes / Josefina Toniolo@jositoniolo

A banda frederiquense Fliperama fez sua segunda apresentação (a primeira foi dia 23 de abril) na noite de quinta-feira, no palco do Mendonças Bar e Pizzaria, como banda residente da festa Quinta Retrô.

Os caras, que subiram ao palco com a proposta de tocar o bom do rock oitentista, não deixaram a desejar. Com um repertório de aproximadamente 20 músicas, colocaram o público para dançar, fazendo uma viagem no tempo até aquela década.

No início do show o público já pode ter uma ideia do que a noite reservava: música de boa qualidade e bem executada. Stones, TNT, Legião Urbana, Van Halen e RPM também apareceram na apresentação que embalou o público por volta de 2 horas.

 

Falando em público, esse chamou a atenção por um motivo: a grande maioria das pessoas do lugar não viveu os anos 80. Alguns até nasceram na década, mas eram muito novos para curtí-la como fazem hoje em dia. Mas isso não diminuiu nem um pouco a paixão de todos pelo cenário musical da época e isso se pode notar pela interação com a banda e a aprovação geral, logo de cara.

Um dos pontos que causaram essa empatia do público foi o entrosamento da banda. A formação conta com Sandro Vieira no vocal,  Moisés na bateria, Mathiel nos teclados, Lelo no baixo e Alemão na guitarras, sendo que Sandro e Moisés são pai e filho. Na verdade, o Sandro parece um paizão de todos na banda, por ser o mais experiente e também pela forma de tratar os colegas de palco. A felicidade de todos da banda transparecia, o que trouxe um clima super agradável para o show.

A vitalidade do vocalista Sandro foi outro ponto que chamou atenção. Um frontman chegando aos 40 anos com uma vitalidade e desempenho de palco de dar inveja a muitos garotos na faixa dos 20. Toda sua carreira na música (ele já conversou com o The Backstage sobre o seu trabalho), misturada com o amor já declarado pelos anos 80 fez com que isso acontecesse.

Esse foi o clima da festa, agradável ao ponto de deixar um gosto de “quero mais”. Quem estava lá e disser que em momento algum se sentiu um pouco nos anos 80, ou não gosta do estilo ou não está sendo fiel à verdade, pois era impossível não esquecer que estamos em 2011 por, pelo menos, alguns minutos.

Se você perdeu o show e ficou com vontade de conferir, terá novas oportunidades. Dia 20 de maio eles tocam depois do show do Jota Quest, na Ecco Eventos. E dia 02 de junho, na próxima edição da Quinta Retrô.

Outras informações no Twitter da banda.