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Carol Govari Nunes@carolgnunes

Com 20 anos de estrada e 4 discos na bagagem, o Cascadura lançou na última terça-feira, dia 8, seu mais novo álbum intitulado “Aleluia”, o 5º da carreira. Com 22 faixas (disco duplo), “Aleluia”, assim como “Bogary” (2006), foi produzido por André t no Estúdio T, em Salvador/BA. A coprodução ficou por conta de Jô Estrada, que também aparece nas guitarras, vocais e violões. Para quem não sabe, a produção do “Aleluia” conta com um financiamento conquistado através do edital “Apoio à Produção de Conteúdo em Música”, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), instituição vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Durante toda a produção (de maio de 2010 a fevereiro de 2012) a banda atualizou o blog “A ponte”, contando histórias, lançando single, disponibilizando letras e assuntos relacionados ao disco. Atualmente o Cascadura é composto por Fábio Cascadura e Thiago Trad, dupla a frente da banda há 10 anos. Pela formação já passaram diversos músicos, inclusive Paulinho Oliveira e Ivan Oliveira, os quais estão na atual formação, além do guitarrista Du Txai.

Foto de divulgação por Ricardo Ferro

Todo com referência à cidade de Salvador, o disco conta com muitas participações especiais: Mauro Pithon, Jajá Cardoso, Beto Bruno, Ronei Jorge, Jorge Solovera e Pitty, só para citar alguns. O álbum inova o cenário musical da atualidade com harmonias, percussões, timbres, vocais e ritmos diferentes, mostrando – perdoem a paráfrase do clichê – o que de melhor a Bahia tem.

Abrindo com a faixa-título “Aleluia” (composta por Fábio e Candido Sotto, ex-integrante da banda) o disco narra uma história incrível nas 21 faixas seguintes. Músicas como “Soteropolitana”, “A mulher de Roxo”, “Chorosa”, “Um engolindo o outro”, “Resumindo” e “O Cordeiro” são exemplos da diversidade musical presente nessa compilação. Chegando ao final do disco temos uma composição feita pelo quarteto responsável pela produção: “Cantem Aleluia!” é de Fábio, Thiago Trad, Jô Estrada e André t.

As letras falam sobre o tempo, pessoas, descobrimento, reis, sentimentos, figuras lendárias, gírias, religiões. Brancos, índios, negros, africanos, espanhóis, baianos, portugueses, seres humanos: todos representados em “Aleluia”.

Batuques africanos misturados com guitarras pesadas, sintetizadores misturados com violões, atabaques misturados com piano elétrico, vocais gospel misturados com berimbau e tudo isso misturado com rock’n’roll resulta em um dos mais belos discos que já chegaram aos meus ouvidos.

Fábio Cascadura é um dos letristas/compositores mais geniais do cenário musical e o “Aleluia” veio para ratificar que o Cascadura não é só uma das bandas mais importantes da Bahia, mas  também uma das mais importantes do país.

O disco está todo para download no site da banda. No Facebook você também pode baixar, ouvir, compartilhar, correr pro abraço, ser instigado, feliz.

Carol Govari Nunes@carolgnunes

A música representa um imaginado ato de contrição de Cristóvão Colombo (Foto: Fábio Cascadura, em Buenos Aires)

No primeiro minuto do dia 18 de julho o Cascadura disponibilizou em seu site a música “Colombo”, primeiro single do disco “Aleluia”, que deve ter seu lançamento virtual lá por setembro. Para quem não sabe, o “Aleluia” será um disco duplo com 22 músicas e produzido por andré t, mesmo produtor do “Bogary”, um dos maiores discos de rock dos anos 2000.

Além de Fábio Cascadura (voz, vocais), Thiago Trad (bateria, tambor mourisco, tarol medieval), andré t (baixo, piano elétrico) e Jô Estrada (guitarras), “Colombo” conta com a participação especial de Siba Veloso na rabeca.

Quem estava preocupado que nada ultrapassaria o “Efeito Bogary” já pode relaxar: “Colombo” dá pistas de que o “Aleluia” vai ser tão genial quanto o disco anterior.

A música está entre uma das 50 concorrentes do IX Festival de Música Educadora FM, e pode ser votada através do link http://www.irdeb.ba.gov.br/festivaleducadora/

Você lê outras muitas informações sobre o single/produção do disco aqui, e ainda pode ouvir e fazer o download da música.

PS: Fábio Cascadura compôs com Thedy Correa e gravou os vocais da música “Pequena”, da banda gaúcha Nenhum de Nós. O disco foi lançado em abril e está disponível para audição no site da banda.

Carol Govari Nunes @carolgnunes

No início de 2011, O Cascadura volta aos palcos em projeto que incentiva a doação de sangue, fazendo shows gratuitos no Pelourinho (Salvador – Bahia) em quatro domingos de janeiro, ao lado de Dubstereo, Vendo 147, Velotroz e Maglore.

A música está em constante movimento. É esta experiência que o Cascadura vive em seus mais de 18 anos de estrada: uma trajetória que se sustenta em compromisso artístico e na atuação firme dentro do cenário independente nacional. Agora, para voltar aos palcos após um ano de reclusão dedicado aos processos de gravação do quinto álbum da carreira, o Cascadura retoma o projeto Sanguinho Novo, que tão bem representa esta conduta.

Cascadura no Largo Tereza Batista/BA (Foto: David Campbell)

Baseado nas ideias de renovação, circulação, troca e parceria, o Sanguinho Novo assume a atitude de compartilhamento tanto no viés artístico quanto no social. Assim, o Cascadura inicia 2011 com uma série de quatro shows gratuitos nos domingos de janeiro (dias 9, 16, 23 e 30), no Largo Tereza Batista (Pelourinho), sempre às 17 horas, dividindo espaço com expoentes da música soteropolitana contemporânea – Dubstereo, Vendo 147, Velotroz e Maglore – e incentivando o ato solidário da doação de sangue entre os jovens. “Da junção dessas duas características, moldamos o conceito de um evento onde música, bem como o sangue em nosso corpo, circula e se renova”, resume Fábio Cascadura, vocalista e guitarrista da banda.

Sempre atento a oferecer ao público boas novidades e a contribuir para que a produção musical local se mantenha atrativa e em atividade constante, o Cascadura lançou este projeto em 2008, convidando a então iniciante banda Vivendo do Ócio – hoje um destaque do rock brasileiro. Formatar esta iniciativa foi consequência da tradição do Cascadura de apresentar nomes promissores: nos idos de 1993, por exemplo, trouxe o inesquecível The Dead Billies para o palco. Depois, o mesmo aconteceu com Dinky Dau, Inkoma, Sangria, Lacme, dentre outras. “Desde a formação da banda, criamos o hábito de somar forças com outros artistas e, depois que atingimos um certo patamar de exposição, passamos a abrir espaço para aqueles que estavam iniciando suas carreiras. Essa é uma política do Cascadura, um compromisso que temos com a nossa ética”, afirma Fábio.

A troca entre anfitriões, convidados e público, um fator motivador e positivo para todos eles, se alia à campanha de doação de sangue, numa parceria entre o projeto e a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (HEMOBA). Com stand montado no local, o HEMOBA estará disponível para esclarecimentos e fazendo pré-cadastro para interessados em se voluntariar. “A ideia de realizar um projeto que lembrasse às pessoas da necessidade constante do ato de doar sangue veio até nós através das frequentes mensagens encaminhadas pela internet de solicitação de sangue para amigos, parentes, conhecidos”, explica Fábio Cascadura, que estimula: “Já doei sangue algumas vezes e sei que este é um procedimento simples, praticamente indolor, que toma pouco tempo e que pode salvar vidas. É um ato de cidadania, de respeito à vida”.

Batizado de “Sanguinho Novo” também em referência a um disco lançado nos anos 1990 em tributo ao músico, compositor e cantor Arnaldo Baptista, o projeto, nesta edição, se realiza com apoio concedido pelo edital “Tô no Pelô – Apoio à Dinamização Artístico-Cultural do Pelourinho”, parte do programa Pelourinho Cultural, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).

Fábio Cascadura comanda a plateia como um talentoso frontman (Foto: David Campbell)

Cascadura em novo show

Afastado dos palcos desde janeiro de 2010, quando encerrou a turnê do disco “Bogary”, o Cascadura apresenta os novos caminhos em que sua música vai se inserir, numa mostra prévia do que será o “Aleluia”, quinto álbum da banda, a ser lançado em 2011. “Vamos ligar aquilo que já temos como marca a possibilidades ainda não usadas, referências à música e à cultura soteropolitanas traduzidas pela argumentação da banda”, adianta Fábio Cascadura, que indica que, além de canções e sucessos da carreira, o CASCADURA irá apresentar, em primeira mão, músicas inéditas do novo trabalho.

A concepção do “Aleluia”, cujos bastidores de produção e gravação estão sendo compartilhados no blog “A Ponte” (em www.bandacascadura.com), busca o conceito viável que justaponha a personalidade artística do grupo e um discurso novo, que dialoga com as mais diversas esferas da cultura da cidade de Salvador. Coproduzido pela mesma dupla do disco anterior – andré t e Jô Estrada –, o “Aleluia” trará novas possibilidades sonoras, novos timbres, novos temas e abordagens, tanto líricas quanto rítmicas, melódicas e harmônicas. Esta produção conta com financiamento conquistado através do edital “Apoio à Produção de Conteúdo em Música”, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB).

SERVIÇO

Sanguinho Novo: Cascadura + 4 bandas baianas pela doação de sangue

Domingos de janeiro, 17 horas

Largo Tereza Batista – Pelourinho

Gratuito

09/01 – Cascadura e Dubstereo

16/01 – Cascadura e Vendo 147

23/01 – Cascadura e Velotroz

30/01 – Cascadura e Maglore

Realização: Piano Forte | Murilo Fróes Produções

Apoio: Hemoba | Pelourinho Cultural

Apoio financeiro: IPAC | Fundo de Cultura da Bahia | Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia | Secretaria de Cultura do Estado da Bahia

Informações:

www.sanguinhonovo.com

71 9127-7803

Flyer do evento circula por todas as redes sociais (Divulgação)

Conheça um pouco das bandas convidadas:

Dubstereo: Analógico e digital, moderno e vintage, groovado e sintético, local e global. Esses são os adjetivos que traduzem o som que o Dubstereo, coletivo baiano fundado há três anos, vem produzindo. No canto falado dos vocalistas, a cadência do rap e do repente, a originalidade das letras que falam da vida vivida nas ruas através de crônicas do cotidiano. Na batida pulsam sons como o afrobeat, o drum’n’bass e o hip hop. No grave, o groove fervente do funk, encaixado como um mantra nas melodias. A harmonia dos teclados traz o som industrial dos anos 1990 jamaicanos. O Dubstereo com toda a certeza tem a Jamaica como fonte de inspiração. Não apenas no nome, que faz menção à mais orgânica das músicas eletrônicas [o Dub], mas na base de todo o seu instrumental. Tomando como referência clássicos riddims [bases instrumentais], o grupo descobriu a fórmula para misturar o bom e velho reggae com uma porção de outras coisas.

Vendo 147: Primeira banda brasileira a apresentar o “clone drum” – ou seja, ter dois bateristas dividindo o mesmo bumbo, simultaneamente –, a Vendo 147 faz som instrumental, tocado pelo quinteto Glauco Neves e Dimmy ‘O Demolidor’ Drummer – os “bateristas-clones” –, Pedro Itan e Duardo Costa nas guitarras e Caio Parish no baixo. Apesar de não querer ser rotulada, é inegável dizer, pelo menos, que a banda toca rock. Rock de verdade, como dizem alguns roqueiros velhos, órfãos, saudosistas. Rock bem tocado. Atual, mas com um leve toque de ontem. Virtuoso, sem ser chato. Rock pra quem odeia e pra quem adora rock. Pra suíços e baianos. Criada em 2009, a Vendo 147 já tem um produtivo histórico e vem se destacando em festivais e eventos em todo o país.

Velotroz: Surgida no início de 2007, a banda Velotroz tem influência de diversos ritmos, inclusive o Axé. Chama atenção do público tanto pela performance explosiva do vocalista Giovani Cidreira quanto pela alegria das músicas. Com guitarras assumindo papel relevante e fazendo o peso nas composições, violão construindo clima melódico e intimista e elementos percussivos incorporados em algumas canções, as apresentações da Velotroz são sinônimo de diversão. A boa aceitação só incentiva seus componentes – ao lado de Giovani no vocal e no violão, estão Tássio Carneiro (guitarra e teclados), Danilo Anes (guitarra), Caio Araújo (baixo) e Jeferson Dantas (bateria) – a serem ainda mais criativos. “Parque da Cidade”, o EP de estreia da Velotroz, mostra em oito faixas um trabalho que soa único e universal ao mesmo tempo.

Maglore: Em agosto de 2009, nascia a banda que logo se tornaria um expoente do cenário independente baiano. A Maglore propõe a sinestesia musical entre cores e sons, trazendo elementos musicais de vários cantos do mundo: da espontaneidade da música popular brasileira à classe do rock britânico, aliadas a letras sinceras. O resultado disso é um rock tropical. Formada por Nery Castro (contrabaixo), Igor Andrade (bateria), Leo Brandão (guitarra, teclado e vocais) e Teago Oliveira (guitarra, voz) – este também responsável pelas composições –, a Maglore começou a sua carreira com “Cores do Vento”, seu primeiro EP, produzido por Jorge Solovera. Em menos de um ano de estrada, a banda conseguiu acumular vitórias em concursos de música, como o Festival FUN MUSIC (SP), o Desafio das Bandas (BA) e o iBahia Garage Band, através de votação popular, que rendeu uma apresentação no Festival de Verão Salvador 2010.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Banda Cascadura
Paula Berbert
(71) 9127-7803
paula@marcatexto.com.br
noticia@bandacascadura.com
www.marcatexto.com.br

www.bandacascadura.com

Carol Govari Nunes – @carolgnunes

Há 18 anos fazendo rock em Salvador, o Cascadura já foi elogiado pelos maiores nomes da música nacional: Lobão, Nando Reis, Pitty, entre outros. Atualmente trabalhando em seu quinto disco, o “Aleluia”, Fábio Cascadura, membro da formação original, nos conta, por e-mail, sobre o processo de divulgação online e todo o retorno que a internet possibilitou (e possibilita cada vez mais) para as bandas independentes.

O Cascadura faz parte dos artistas totalmente independentes, produzindo tudo o que é veiculado (Foto Ricardo Prado)

Veja, a seguir, o que Fábio Cascadura contou para o The Backstage:

The Backstage: Como é a divulgação da banda na internet? Como atingir o público?

Fábio Cascadura: Acho que o processo de divulgação de uma banda na internet não tem mais mistérios. O Cascadura se utiliza dos canais que estão disponíveis na rede, buscando fazer chegar seu som ao maior número de pessoas. Um bom exemplo são as comunidades de relacionamento como MySpace, Orkut, Flickr, Fotolog, Youtube, Twitter… tudo isso soma.
Além disso, para nossas apresentações essas são ferramentas disseminadoras em potencial.

TB : Como é lançar um disco através de um selo independente?

FC: Bem, dentro da realidade atual, é massa. A liberdade é fantástica! E no final, salvo pelos orçamentos que se despendem com divulgação em TVs e rádios, estamos em pé de igualdade no que diz respeito a qualidade técnica. Os discos do Cascadura sempre são indicados ao lado de artistas das chamadas grandes gravadoras e outras, chamadas  independentes, mas que são gravadoras com o mesmo comportamento das tradicionais… Na real, nem selo nos temos, nem somos contratados de selo para lançar discos ou outros produtos do Cascadura. Estamos na faixa mais atuante da música: a do artista totalmente independe. Aquele que é músico, compositor, produtor, empresário. E estamos adorando ser isso e sermos reconhecidos pela excelência do que temos proposto…

TB: Quais os benefícios que a banda têm com a utilização da internet?

FC: É muito simples: não existem fronteiras físicas. Podemos chegar onde quisermos, por quanto tempo quisermos. Lógico que não dá para viver somente no mundo virtual e ele só não basta. Mas vamos pensar que atrás daqueles computadores existem seres humanos, que sentem algo diferente quando escutam algo igualmente diferente… Isso é o que acontece quando se propõe algo bom, realmente artístico. É uma questão de seguir expondo o que se pensa com muita honestidade e responsabilidade… A internet é um campo aberto é preciso lidar com muita responsabilidade com ela.

TB: Como era anos atrás, antes dessa possibilidade de veiculação online?

FC: Não era melhor ou pior que hoje. Era diferente, talvez mais difícil por conta das distâncias. Mas era igualmente realizador.
Geralmente, antes das gravações domésticas digitais, uma banda levava um ou dois anos na garagem, no barzinho, tocando, aprimorando o repertório para então chegar a um estúdio profissional ou semi-profissional para gravar uma fita demo. Era uma delícia. Ao menos para mim que fiz isso algumas  vezes e aprendi um monte de coisas pelo trajeto… Hoje é mais fácil, acho que isso é bom por um lado, mas por outro, nos faz dar de cara com um monte de bandas despreparadas, iludidas pela veiculação virtual fácil.  as vezes os caras tem uma demo com zilhões de acessos e só por isso pensam que são revolucionários e que merecem ” O seu espaço”. Ora, acessos por acessos “A dança do quadrado” tá aí, bombando. Nem por isso lhe atribuem a alcunha de “genial”. Mas, essa é uma característica deste tempo em que estamos vivendo e não é a ruína da música. O trajeto vai selecionando e aprimorando cada um…

Fábio Cascadura utiliza todas as redes virtuais possíveis para divulgar sua música (Foto: divulgação)

TB: E a produção de videoclipe pra circulação online causa o mesmo efeito que na televisão?

FC: Não. Do mesmo modo que a divulgação na internet proporciona liberdade de quem quiser ver um clipe, assisti-lo quando quiser, na TV, essa divulgação mostra essa obra a quem não esperava vê-la. Os dois veículos são importantes e válidos. Devemos usa-los, todos.

TB: A disponibilização de EP’s e CD’s inteiros na internet ajuda realmente na divulgação? Como é o retorno? Há retorno financeiro?

FC: Diretamente, não. Não há retorno financeiro. Mas há o retorno de circulação. É algo que só se pode medir em amostragens dentro de um espaço muito largo de tempo. Nós disponibilizamos a nossa música na internet, especialmente, porquê queremos que as pessoas nos escutem. Isso não inibe a compra de CD’s. Um exemplo é o nosso 4° disco, Bogary. Suas músicas estavam disponíveis na internet o tempo inteiro e vendemos mais de 10 mil cópias deles. Nós mesmos vendemos! De mão em mão. Claro: houve o apoio da distribuidora… mas a grande maioria dos exemplares foi vendida nos shows da banda.
Além disso, mais pessoas passaram a ter acesso ao nosso som, ao nosso ideal, nossa proposta, nossas letras e histórias. Uma curiosidade maior se criou em relação ao que somos no palco e mais gente veio aos shows (em especial na Bahia e em São Paulo). Daí, tivemos retorno, sim. Vivemos de música para a música. ninguém na banda é rico ou tem herança de grana. Mas todos se sustentam com o trabalho na música. Isso é mais importante quando percebemos que somos nós os empresários, produtores, agentes… Somos o A e o Z em nosso universo. Só não podemos ser o nosso público. Por isso ele nos é tão importante.

*Outras informações sobre o Cascadura você encontra no twitter oficial da banda e no twitter de Fábio Cascadura.