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Carol Govari Nunes@carolgnunes

O Colegiado de Pedagogia e o Mestrado em Educação/ Campus de Cascavel da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, com a co-promoção da Facultad de Periodismo y Comunicación Social de laUniversidad Nacional de La Plata (UNLP) – Argentina, convida a todos a participarem do II Congresso Internacional de Estudos do Rock, que se realizará na cidade de Cascavel, Paraná – Brasil,  de 04 a 06 de Junho de 2015.

O evento contará com conferências, mesas redondas, sessões de comunicações orais, shows de bandas, oficinas, exibição de vídeos e filmes e exposições artísticas. Serão aceitas inscrições na categoria de ouvinte e de apresentação de comunicação oral.

Este ano o evento irá homenagear a banda O Terço. Em 2015, completam-se 40 anos do lançamento do álbum Criaturas da Noite. Flávio Venturini, Sérgio Magrão e Sérgio Hinds estarão presentes. Além de O Terço, na sessão Conversa com Músicos, Miguel Cantilo, expoente do rock argentino, da memorável dupla Pedro y Pablo, estará presente.

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Debate com João Ricardo, líder e fundador dos Secos & Molhados, durante a primeira edição do congresso (Foto: Talita Moraes)

Em 2013, na primeira edição do Congresso, mais de 400 pessoas compareceram ao campus da UNIOESTE – seja com trabalhos, para apreciar as apresentações, mesas redondas etc. (Dois textos sobre o primeiro congresso você encontra aqui). Alexandre Fuiza, coordenador geral do evento, comenta que “a realização deste evento busca dar continuidade a um projeto que teve grande êxito em sua primeira edição. Este foi o primeiro evento acadêmico sobre o rock na América Latina e permitiu reunir centenas de participantes e pesquisadores do Brasil e do exterior que estudam o rock e suas múltiplas relações com diferentes áreas do conhecimento e com as diversas instâncias da vida social. As conferências, mesas redondas e sessões de conversas com os músicos foram muito produtivas e contaram com massivo público, principalmente no período noturno. Além das atividades citadas, houve ainda exposições, oficinas e espetáculos dentro e fora do Campus”.

Para o evento deste ano, Alexandre contou que o Anfiteatro passou por uma transformação com a utilização de iluminação cênica e de equipamento de som adequado. Sobre a edição de 2013, o coordenador disse que este “teve a particularidade de aliar atividades acadêmicas e culturais, ações fundamentais para a formação universitária de qualidade dos nossos estudantes e comunidade externa”.

Este Congresso produziu destacada ressonância local e mesmo nacional, como demonstram as matérias publicadas no Jornal O Globo, do Rio de Janeiro, e Folha de São Paulo. Além disso, houve uma profícua cobertura da mídia televisiva e escrita do Paraná, o que demonstra a originalidade e sua relevância acadêmica, artística, social, cultural e educativa. Sobre as expectativas, Alexandre finaliza dizendo que “esta segunda edição almeja ter o mesmo êxito da primeira”.

Abaixo, veja as expectativas de quem esteve no I Congresso e estará novamente no II:

Guilherme Bryan: “Em 2013, tive a imensa honra e o prazer de participar do I Congresso Internacional do Rock. Parecia a realização de um sonho. Além de ter sido muitíssimo bem tratado e recebido desde o primeiro contato por todos os organizadores, pude conferir de perto o quanto o estudo do rock, sob os mais diferentes aspectos, é grande e rico no nosso país e também nos países vizinhos. Nessa segunda edição, volto a me sentir muito feliz, pois convidado novamente para participar de um debate, agora sobre o mercado editorial de música no Brasil, com meu querido amigo e escritor Rodrigo Merheb. Aproveitarei a ocasião, mais uma vez, para conferir de perto os diferentes trabalhos, que tenho certeza que me surpreenderão mais uma vez, e os shows sempre incríveis; conhecer os integrantes originais de O Terço – já tive o privilégio de entrevistar o Flavio Venturini, mas por telefone –; e ainda por cima lançar meu livro “Teletema – a história da música popular através da teledramaturgia”, escrito com o teledramaturgo Vincent Villari. Não vejo a hora de tudo isso se concretizar!”

Rodrigo Merheb: “Estou com uma expectativa enorme para o Congresso em Cascavel. O primeiro deveria ser um laboratório, mas teve um papel muito maior. Serviu para aproximar pessoas com o mesmo interesse e assim surgiram novas pesquisas e parcerias. A tendência que é a segunda edição seja ainda melhor. Eu com certeza participarei de uma das mesas de debates e pretendo apresentar trabalho em uma das plenárias se me sobrar tempo para organizar alguma coisa”.

Nos vemos lá!

Carol Govari Nunes@carolgnunes

Ontem eu decidi ser público. Não queria ser jornalista e entrevistar, não queria ser pesquisadora e analisar, não queria prestar atenção em nada que não fosse o espetáculo. Fotos, umas 5, apenas para registro. Confesso que pra mim isso é algo desafiador e que eu venho lutando muito nos últimos shows, pois mesmo quando não estou trabalhando acabo sendo extremamente racional e observadora. Mas ontem, mesmo que não completamente (por mais que eu tente, não consigo me livrar de mim – acho que dá para notar nos próximos parágrafos), consegui não pensar tanto e ser público.

E fui público no primeiro dia do espetáculo “Nico Tributo”, em homenagem ao grande Nico Nicolaiewsky. Com direção musical de Fernando Pezão (que também cantou, tocou bateria e piano) e uma banda formada especialmente para o evento, Hique Gomez, Cláudio Levitan, Arthur de Faria, Marco Lopes, Silvio Marques, Nina Nicolaiewsky e Fernanda Takai interpretaram canções de diferentes fases de Nico. Foi de se lavar chorando. Tenho certeza que muitas pessoas que estavam lá concordam comigo, inclusive o sisudo senhor que estava sentado ao meu lado esquerdo e que volta e meia tirava os óculos para enxugar suas lágrimas.

A banda abriu com “Só cai quem voa”, e foram 3 segundos até eu começar a chorar. A iluminação de palco estava sensacional. O cenário delicado e muito honesto. A banda? Nem sei o que falar. O público, para mim, também foi uma experiência à parte. Tenho adorado assistir a shows em lugares que eu não frequentava, como teatros e salão de atos, onde encontro senhoras simpáticas no banheiro e eventualmente dou um papel para uma criança que quer pedir um autógrafo. Além disso, quase nenhuma luz de câmera fotográfica ligada, muito menos celular. Apenas palmas emocionadas e ensurdecedoras.

Cada momento foi único e especial. Hique se derreteu – e nos derreteu – ao cantar “Feito um picolé no sol”; Cláudio Levitan, além dos textos, fez todos cantarem “Marcou bobeira”; Nina, filha de Nico, emocionou com “Vida sem razão”; Pezão arrasou em “Final feliz”; Arthur de Faria trouxe a linda “Schafran” e Fernanda Takai deu aquela graça que só ela tem às canções “Onde está o amor?”, “Ser feliz é complicado” e “A vida é confusão”. E essas são só algumas das músicas – ainda teve “Poeta analfabeto”, “Flor” (cantada lindamente por Silvio Marques) e muitas, muitas outras. No bis, cantamos e procuramos todos juntos “A verdadeira maionese” e saímos do teatro com “Só cai quem voa”, a mesma que abriu o espetáculo. Lá fora, mesmo com chuva, todos cantaram, pularam, dançaram, aplaudiram e gritaram “NICO! NICO! NICO!”. Quem não se emocionou bom sujeito não é.

Quem perdeu ontem, ainda tem hoje (sexta), sábado e domingo. No domingo, além dos nomes citados acima, tem a participação de John Ulhoa, do Pato Fu. John produziu o disco “Onde está o amor?”, que Nico lançou em 2007.

Abaixo, um trecho de “A vida é confusão”. Essa é uma das músicas mais importantes da minha vida, e justamente por isso só filmei um trecho. Eu queria prestar atenção em cada segundo dela. Vocês vão perceber isso pela filmagem trêmula, já que eu nunca olho para a câmera, e sim para o palco, mas mesmo assim achei que devia compartilhar um pedacinho dessa noite especial.

Acreditem, tudo isso que eu escrevi não passa de um breve relato. Quem puder, vá até o Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, centro, Porto Alegre) e assista a esse espetáculo fenomenal e comovente.

 UPDATE

Eu fiquei tão extasiada com a apresentação de quinta-feira que precisei repetir a dose. Fui no domingo, no último dia da temporada, e foi tão emocionante quanto o primeiro. O último espetáculo foi filmado pela Estação Filmes e vai sair em DVD ou programa de televisão. A direção fica por conta do Rene Goya Filho, então fiquem ligados!

No dia 11 eu fiz dois registros: “Feito um picolé no sol”, com Hique Gomez e Arthur de Faria; e “Ser feliz é complicado”, com participação de Fernanda Takai e John Ulhoa.

A certeza dessa celebração é de que a arte nunca morre. Eu poderia ficar horas escrevendo sobre o último espetáculo, sobre a atmosfera linda que tomou conta do teatro, sobre amor, sobre tudo; mas resumo em uma frase: Nico, tua vida nunca vai se desmanchar feito um picolé no sol.

Carol Govari Nunes@carolgnunes

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O final de ano da banda de rock Bidê ou Balde está sendo de um ineditismo inédito: entre este final de novembro e começo de dezembro está rolando a sua primeira turnê internacional, com shows no Uruguai, Argentina e Peru. No último final de semana que passou a Bidê encantou nossos hermanos em Montevidéu e Buenos Aires, e nem deu tempo de desfazer as malas para as próximas peripécias. Olha aí a primeira agenda com DDI dos Bidê:

21/11, sexta-feira (já ocorrido)

El Living

Montevidéu (Uruguai)

23/11, domingo (já ocorrido)

Festival Nuestro – Estadio del Bicentenario

Buenos Aires (Argentina)

29/11, sábado

Feira Binacional Brasil-Uruguai do Livro

Jaguarão (Brasil)

5/12, sexta-feira

Cocodrilo Verde – Miraflores

Lima (Peru)

6/12, sábado

II Festival Peru + Brasil – Asociacón Guadalupana

Lima (Peru)

Em Jaguarão (na Feira Binacional do Livro) e no Peru (no Festival Peru+Brasil) haverá também o lançamento internacional do livro “Uns Troço do Só Mascarenhas”, escrito pelo vocalista da Bidê, Carlinhos Carneiro, e recentemente lançado, com estrondoso sucesso, na 60ª Feira do Livro de Porto Alegre, com direito a show histórico da BoB para uma multidão ensandecida que lotava a praça da Feira.

Nesse período a banda também vai estar finalizando seu novo álbum, repleto de participações especiais, encontros inesperados e novidades chocantes, misturando e pondo pra fora de forma musical, um reflexo dessa fase alto astral, criativa e cheia de premiéres que a Bidê está vivendo.

Outra informação importante é: depois do sucesso na Feira do Livro, é chegada a hora do lançamento do livro “Uns Troço do Só Mascarenhas”, psicografado por Carlinhos Carneiro e ilustrado por Carla Barth, na Livraria Cultura (em Porto Alegre), dia 1º de Dezembro. Cola lá!

PS: em respeito à Ame o rock!, que alinha todos os seus textos à direita, o The Backstage também deixa esses bonitos caracteres alinhados dessa forma 🙂

Natalia Nissen@_natalices

Quando a imprensa divulgou que o Nico Nicolaiewsky estava doente, eu pensei que ele passaria por um longo tratamento e o Tangos e Tragédias voltaria com tudo algum tempo depois. Mas para a infelicidade dos fãs,  quinze dias depois veio a triste notícia que o maestro Pletskaya ia descansar e o palco ficaria “meio” vazio.

Imagem: divulgação

Imagem: divulgação

Meses depois e eu ainda fico arrepiada de ler a entrevista que o Hique Gomez concedeu à ZH falando sobre a morte do companheiro de Tangos e Tragédias. Os fãs diziam “não deixe a Sbórnia morrer”. Pois bem, dia 30 de outubro estreia nos cinemas ~ e nos mares do mundo ~ o longa “Até que a Sbórnia nos separe”, que conta uma história de amor nesta ilha tão emblemática.

Estou contando os dias para pegar meu saquinho de pipoca e assistir à adaptação. Só de ver o trailer no cinema já deu vontade de cantar junto “bah!”. Não é “música do dia”, nem lançamento de disco, nem resenha de show e muito menos post pago. Mas é uma dica de filme que eu nem vi, mas tenho certeza que vale cada centavo do ingresso investido. Se alguém for e não gostar, pode vir aqui me xingar. É um programão para todas as idades. E também tem Fernanda Takai na dublagem!

“Até que a Sbórnia nos separe” ganhou o Prêmio de Melhor Filme Longa-Metragem, na escolha do Júri Popular, e Melhor Direção de Arte no Festival de Cinema de Gramado. Também li por aí que o longa está entre as melhores animações brasileiras.  Bonito de ver :). É filme pra nenhum gaúcho botar defeito.

“Sobre o filme

Até que a Sbórnia nos separe é uma fábula que fala do direito dos lugares de permanecerem com suas identidades próprias, sem necessariamente assimilar a padronização de culturas hegemônicas. Para isso, adaptou-se para o cinema a metáfora  do mundo sborniano.

Até que a Sbórnia nos separe faz uso da técnica de animação 2D clássica, valendo-se também de recursos de 3D para otimização da produção em cenas que envolvam reutilização de cenários e movimentos de câmera mais ousados”.

Carol Govari Nunes@carolgnunes

Com referências que bebem das melhores fontes do rock clássico e do que podemos chamar de rock moderno, Ikke Flesch é o mais novo projeto do músico e compositor gaúcho. Influenciado por The Faces, Rolling Stones, Black Crowes e  bandas contemporâneas como Jet, a sonoridade de Ikke remonta uma estética característica dos anos 70 e consegue reciclar os clichês do rock’n’roll em uma linguagem essencialmente moderna que tem como a energia positiva das composições sua maior marca.

Radicado em Bombinhas, Santa Catarina, Ikke Flesch (guitarra e voz) volta à sua cidade natal para apresentar músicas como “Efeitos Especiais”, “Aonde você está” e “Tão Perto”, presentes no novo disco, além da faixa-título. Então na próxima sexta-feira, 27 de junho, Ikke Flesch faz show de lançamento de seu disco de estreia, Bem Mais Alto que o Céu, no Rock N Roll Sinuca Bar 3, em Novo Hamburgo. O CD, que será lançado em julho, conta com o guitarrista Wagner Vallim (guitarra), seu braço direito nesse projeto, o baixista Rodolfo Krieger (Cachorro Grande) e o baterista Duda Machado (Pitty). O álbum também tem participações especiais de Beto Bruno, Marcelo Gross e Pedro Pelotas (Cachorro Grande), entre outros.

Da esquerda para a direita: Wagner Vallim, Rodolfo krieger, Ikke Flesch e Duda Machado (Foto: divulgação)

Da esquerda para a direita: Wagner Vallim, Rodolfo Krieger, Ikke Flesch e Duda Machado (Foto: divulgação)

SERVIÇO

Ikke Flesch em Novo Hamburgo

Local: Rock N Roll Sinuca Bar 3 (Av. Coronel Frederico Linck, 621 – Rio Branco)

Data: 27 de junho

Horário: 22h

Ingressos: R$ 25 (R$ 20 com nome no evento do Facebook)

Informações: (51) 3035-7161