Archive for the ‘Pop’ Category

Carol Govari Nunes@carolgnunes

O Jota Quest vem para apresentar um show diferente e especial, feito para celebrar os 15 anos de banda (Foto: divulgação)

O final do mês de maio será marcado por um grande show em Frederico Westphalen: Os mineiros do Jota Quest aparecerão na cidade dando início à sua turnê de comemoração dos 15 anos de carreira. O show será na Ecco Eventos dia 20 de maio, próxima sexta-feira, a partir das 23 horas.

Antes do Jota Quest, os curitibanos da banda Sabonetes sobem ao palco para dar abertura aos shows da noite. A banda começou em 2004 como uma brincadeira entre quatro amigos na faculdade de Comunicação Social da UFPR. Esses amigos são Alexandre “Cajinha” Guedes (bateria), Artur Roman (vocal e guitarra), Wonder Bettim (guitarra) e João Davi (baixo). Sete anos depois, eles lançaram o álbum “Sabonetes” através dos selos Cornucópia Discos e Midas Music, do renomado produtor Rick Bonadio.

Por email, o guitarrista Wonder respondeu algumas perguntas, as quais que você confere a seguir:

The Backstage: O Jota Quest está comemorando 15 anos de carreira e fazendo turnê com um show de comemoração. Como rolou essa parceria entre vocês?

Wonder Bettim: O Rogério de alguma forma já tinha escutado nossa banda e foi ao lançamento do nosso disco em São Paulo. Alguns dias depois fomos a um show do Jota Quest no parque do Ipiranga aqui em São Paulo. Batemos um papo no backstage e descobrimos que, como todos os mineiros, diga-se de passagem, são muito gente boa. Nos vimos em alguns outros shows, inclusive um nosso em Curitiba e desde aí foi amadurecendo a idéia de tocarmos juntos. Vai acontecer agora no Rio Grande do Sul. Incrível.

TB: Quanto tempo vocês têm de estrada? A banda (profissionalmente) é relativamente nova, não é? Vi que vocês são paranaenses e todos faziam faculdade de Comunicação Social…

Os Sabonetes acompanharão o Jota Quest por essa mini turnê no Rio Grande do Sul (Foto: Diego Cagnato)

WB: Sim. Eu, o Artur e o Alexandre entramos no curso de Comunicação Social em 2004 e montamos a banda na primeira semana de aula, em meio aos trotes e as promessas dos veteranos de muita festa no curso. Promessas que se concretizaram, tocamos demais nessas festas! Então são sete anos de banda. O João entrou há dois anos e esse nosso primeiro disco foi lançado em janeiro do ano passado.

TB: Soube que vocês já estão compondo um novo disco. Tem previsão de lançamento?

WB: Montamos um mini estúdio na sala de casa aqui em São Paulo, mas estamos fazendo músicas sem nenhuma pressa, nos dias livres entre os shows. Ainda não temos a menor previsão de lançamento.

TB:  E a participação no MTV no Circo? Tocar com toda aquela galera deve ter sido algo muito massa…

WB: Foi incrível! Tem um vídeo que conta tudo: http://www.youtube.com/watch?v=I6dqKPKJrEY

TB:  Tocar por todo o Brasil é o que todas as bandas de rock desejam. A agenda da banda está movimentada neste mês de maio, o que é muito legal. Alguma vez vocês já tocaram aqui no RS? 

WB: Sim, já tocamos no Opinião em Porto Alegre e no festival Macondo Circus. Mas a gente sabe que tem tanto mais a conhecer aí no RS, por isso estamos muito contentes com essa mini turnê com o Jota Quest.

A Fliperama encerra a festa e recebe a Santo Graau em uma participação especial (Foto: divulgação)

Quem dá continuidade à festa é a banda Fliperama. O vocalista Sandro Vieira, ao ser perguntado sobre a participação no evento, respondeu que com certeza esta será uma noite inesquecível para a banda. Além de dividir a noite com uma das maiores bandas do pop brasileiro, tem uma atração que vai dividir o palco com a Fliperama: é a banda catarinense Santo Graau.

“Nossos irmãozinhos da Santo Graau vão marcar grande presença no nosso show, então você que está em duvida, não cometa a loucura de não aproveitar ao máximo essa noite de muito rock. Vai ser inesquecível! Nos encontramos lá e vida longa ao rock’n’roll!” Finaliza o vocalista, deixando um convite para o público.

Então é sexta-feira, dia 20, na Ecco Eventos e o The Backstage vai estar por lá para depois contar tudo o que aconteceu.

The Dø é calmaria e boa música

Posted: 05/04/2011 in Indie, Pop
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Natalia Nissen@_natiiiii

The Dø é uma dupla franco-finlandesa, formada por Olivia Bouyssou Merilahti e Dan Levy, que faz um som com misturas de pop, folk e até música eletrônica. O primeiro álbum do duo foi lançado em 2008, e em março saiu o “Both Ways Open Jaws”. O novo disco tem 13 canções, todas elas com a voz doce e marcante de Olivia; em certos momentos essa voz soa como Björk, ou Mallu Magalhães – centenas de vezes melhorada.

O casal The Dø (Foto: divulgação)

Algumas faixas do disco são mais enérgicas, porém, mesmo assim, têm um poder calmante indescritível. Dan Levy é multi-instrumentista e garante uma composição muito interessante de instrumentos a cada canção, percussão, saxofone, violino, e até mesmo o corpo como forma de expressão musical por meio das palmas, como na música “Bohemian Dances”. Vale a pena parar e ouvir atentamente ao álbum inteiro. As músicas são únicas, no entanto, o conjunto é agradável aos ouvidos sem ser uma mistura de instrumentos jogados de qualquer jeito dentro de um composto, o disco deixa evidente a sintonia entre o casal.

“The Calendar” tem uma melodia quase infantil, se é que me entendem. Bem estilo trilha sonora de  desenho animado. Já “B.W.O.J” tem um minuto e quarenta segundos de duração, começa como se estivesse arrastando o som e depois agita uma dancinha folk, até terminar vagarosamente com uns sons excêntricos. O álbum é de ouvir em dias de chuva, pura melancolia, mas vale para curtir também sem depressão porque as letras são até românticas (romantismo sem sofrimento). As harmonias vão “crescendo”, músicas calmas que não assustam os desprevenidos.

The Dø exige disposição dos ouvintes para interpretar os diferentes sons, mas recompensa a atenção com músicas trabalhadas e envolventes. Para quem ficar interessado em saber mais, eu indico assistir aos vídeos da dupla. Os videoclipes não são tão clichês e têm umas imagens bem diferentes. “Slippery Slope”, “To Insistent“, e “Stay” que não está no último álbum, mas o clipe é muito legal.

Natalia Nissen @_natiiiii

 Há pouco mais de um mês foi lançado o tão esperado álbum póstumo de Michael Jackson (falei sobre ele aqui). Depois de ouvir atentamente o CD posso dizer que “Michael” é um trabalho um tanto diferente daqueles com os quais estamos acostumados.  Como já havia falado no outro post, acho que este último disco não valorizou tanto a voz do cantor como os outros, mas não deixa de ter boas músicas. Algumas músicas já eram conhecidas por fãs que acompanharam a carreira do cantor, pelo menos trechos de determinadas canções já haviam vazado na internet ou sido apresentadas em projetos de outros álbuns.

Seguindo o raciocínio da polêmica que envolveu as músicas liberadas na internet antes do lançamento, realmente, algumas parecem não ter vocais “só” do MJ, e sim trechos que podem ter sido selecionados de outros sucessos e com o vocal de alguém que tem uma voz muito semelhante a do Michael. Mas como não sou perita em produção e edição de áudio prefiro não deixar argumentos infundados, apenas observo que há algo suspeito em certas faixas do álbum.

O rei do pop é alvo de polêmica e fracasso (Foto: divulgação)

Ao ouvir as músicas dá pra imaginar o Michael no palco fazendo suas performances tão famosas e surpreendendo todo seu público. Perdemos um gênio da música pop e da dança.

Nas comunidades dedicadas ao artista em sites de relacionamento os fãs têm muitas opiniões sobre o inesperado fracasso nas vendas do álbum. Alguns comentam que o título do disco foi uma péssima escolha, já que, este é o trabalho menos autoral de MJ. Outros alegam à falta de divulgação, e ainda, um proveito estritamente comercial por parte da gravadora que acabou deixando de lado os interesses do cantor e de seus fãs.

 “Michael” não poderia ser apresentado sob menos polêmica e fica a critério de cada um dizer se o disco agrada ou não. Quem sabe um próximo lançamento supere as expectativas e traga menos decepção a quem tanto esperou por um álbum de músicas inéditas.

Canja Rave: 100 shows em 2010

Posted: 08/12/2010 in Entrevista, Pop, Rock
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Natalia Nissen@_natiiiii

O duo de pop rock formado por Paula Nozzari e Chris Kochenborger vai completar 100 apresentações feitas em 2010. A banda Canja Rave está na ativa desde 2005, desde então já tocou em vários, e importantes, festivais no Brasil e no resto do mundo. Este ano foi lançado o segundo álbum – “Badango” – que contou com versão em vinil. “Badango” foi gravado no estúdio do produtor musical Jim Diamond (que produziu os dois primeiros discos da dupla White Stripes).  Aqui no The Backstage você confere uma entrevista exclusiva com a dupla.

Canja Rave (Foto: Fabio Nagel - divulgação)

The Backstage: Por que “Badango”?

Canja Rave: “Badango” é a mistura de duas expressões muito usadas: o nosso “Bah” e “Dango” –  falado especialmente em Detroit (uma abreviação de “damn good”). Quando estávamos lá criamos essa palavra que acabou virando uma gíria entre todos nossos amigos.

TB: O primeiro álbum de vocês foi gravado ao longo de um ano, no Estúdio Submarino Amarelo. O “Badango” teve um processo completamente diferente, gravado em Detroit, durante cinco dias, é isso mesmo? Como aconteceu essa gravação, muito cansativa?

CR: Sim, o segundo disco foi gravado com outro conceito…a moda antiga! Gravamos tudo ao vivo, não utilizamos recursos digitais, usamos instrumentos anos 50, 60 e 70 e em fita de rolo!! Foi uma experiência desafiadora, pois para gravar com o Jim Diamond teria que ser assim. Ele é incrível principalmente na timbragem dos instrumentos e costuma gravar tudo muito rápido. Ele não gosta de gravar com bandas que repetem muitas vezes a mesma música. Para ele, quando você repete uma canção ela perde a espontaneidade. Nós optamos por experimentar essa fórmula e detalhes mínimos que em outras gravações seriam corrigidos, nós deixamos, pois o  disco “Badango” é o mais fiel possível ao que somos ao vivo.

TB: No blog da Canja Rave vocês colocam fotos e detalhes sobre as viagens que fazem durante a turnê internacional (deixando qualquer um com vontade de fazer as malas para ir viajar também), isso é uma maneira de manter a aproximação com os fãs brasileiros? Do que vocês sentem mais falta quando estão fora?

CR: Com certeza o blog é uma forma de aproximação com o público! Nem sempre conseguimos deixar atualizado como gostaríamos por causa da correria… Sempre nos organizamos para, além de tocar, também conhecer um pouco dos lugares, pois uma das coisas mais legais dessa  profissão é justamente o fato de conhecer cidades, países, culturas e pessoas interessantes. Tentamos aproveitar ao máximo e depois contamos um pouquinho destas experiências no blog. Quando estamos fora acho que sentimos mais falta das famílias, claro, e da comida do Brasil.

TB: Vocês gravaram o segundo disco e fecharam 100 shows em 2010. Qual a expectativa para o 100º show? Ele vai ser como os outros ou vai ter algo de especial?

CR: O ano de 2010 foi maravilhoso pra gente, evoluímos muito como banda e como pessoas! O show 100 será igual aos outros, faremos com a mesma energia e dedicação, pois todos foram muito importantes, afinal se não fosse o show 25 ou 46 não haveria o 100º, certo? Claro que no fim haverá uma sensação de missão cumprida, pois foi exatamente o número de shows que estipulamos como meta para esse ano.

TB: E dos shows que vocês fizeram, algum marcou mais que os outros?

CR: Nossa! Foram muitas situações loucas e novas, muitos shows foram marcantes. Tocar com -11 graus e muita altitude foi bastante difícil…dirigir e carregar os equipamentos na neve em Utah, USA…ter um show de strip tease antes do nosso show no interior da Inglaterra, tocar em festivais onde nenhuma banda brasileira havia tocado como o Motorcity Special e Blowout em Detroit, ter ganhado o prêmio do site Sonicbids pela participação no South by Southwest em Austin, Texas e ser a banda principal no Festival The Music Think Tank em Milão, Itália, ah e o show em Hamburgo, Alemanha que foi totalmente acústico, sem bateria, foi bem legal também!

TB: A Canja Rave já tem planos para 2011?

CR: Continuar indo tocar onde quiserem nos ouvir!

TB: Vocês conhecem Frederico Westphalen? Existe a possibilidade da Canja Rave passar por aqui?

CR: Eu (Paula) já tive a oportunidade de tocar na cidade com a Cidadão Quem e seria um prazer poder voltar com a Canja Rave, claro!! Ficaremos muito felizes se alguém quiser contratar nosso show, estamos a disposição!

Grande abraço a todos e feliz 2011!!!

Paula & Chris – Canja Rave

Quem quiser saber mais sobre a banda pode ouvir no My Space e ver no blog.

Natalia Nissen@_natiiiii

Está previsto para o próximo dia 14 de dezembro o lançamento do álbum de músicas inéditas de Michael Jackson. O disco póstumo intitulado “Michael” gera controvérsia antes mesmo de ser lançado. Na última segunda-feira, 08, foi liberada para audição no site oficial do cantor a música “Breaking News” (gravada em 2007). A polêmica refere-se aos comentários sobre a origem dos vocais da música, há quem afirme não ser a voz de MJ. A família do artista declarara que um “imitador” cantou e apenas alguns trechos de outras músicas, nos quais Michael canta, foram adicionados a canção. O produtor e o empresário do rei do pop garantem que esta e todas as outras músicas do álbum têm apenas os vocais de Michael Jackson.

A discussão deve continuar até que mais músicas possam ser ouvidas pelo público e se for provado que há fraude na gravação do álbum os fãs (e a família do cantor) com certeza ficarão bastante decepcionados. Michael Jackson sempre declarou seu comprometimento com a legião de fãs que conquistou durante toda a sua carreira, e principalmente, o respeito para com aqueles que continuaram ao seu lado mesmo diante de tantas polêmicas nas quais o astro esteve envolvido.

Quem ouve a música com atenção e conhece os demais trabalhos do cantor pode notar uma sutil diferença nos vocais de alguns trechos de “Breaking News”. Mas a dúvida deve permanecer até que se prove algo, então, resta-nos esperar para conferir as outras canções do álbum. O single lançado esta semana pouco valoriza a voz do cantor, ao contrário de outros sucessos, como “The Way You Make Me Feel”, “Dangerous”, “This Is It” (irmãos de Michael nos backing vocals) e “Say Say Say” (gravada com Paul McCartney).

“Breaking News” está disponível aqui até o final de semana.

Assista ao videoclipe de “They Don’t Care About Us” gravado no Brasil e que tem participação do grupo Olodum.