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Natalia Nissen@_natiiiii

Hoje, 02 de junho, acontece a segunda edição da “Quinta Retrô”, uma festa que veio para resgatar o velho rock’n’roll em Frederico Westphalen. No palco a já conhecida banda Fliperama e depois o dj Mendonça  continua a festa com os melhores hits dos anos oitenta.

O evento é uma promoção da segunda turma de Relações Públicas da UFSM/Cesnors em parceria com a banda Fliperama e a boate Mendonça’s. Pâmela Dal Forno Uchôa, membro da comissão organizadora, garante que apesar de o tema da festa ser anos 80, os sucessos das outras décadas também estarão na playlist, “a nossa ideia é criar um conceito diferente, resgatar o rock que tem passado despercebido na maioria das festas na cidade, que priorizam o sertanejo universitário”. A “Quinta Retrô” acontece na primeira quinta-feira de cada mês.

A banda Fliperama durante a primeira edição da "Quinta Retrô" (Foto: Carol Govari Nunes)

O público não deve esperar ouvir as músicas do momento, e sim os clássicos do rock and roll que fizeram a cabeça dos fãs nos anos oitenta. O repertório da banda Fliperama ainda conta com sugestões recebidas no twitter da “Quinta Retrô”, “o pessoal deixa a sugestão e a banda avalia a possibilidade de tocar a música na festa” explica Pâmela.

Para as próximas edições da “Quinta Retrô” a comissão organizadora já planeja algumas mudanças para manter o público e variar o setlist. Na primeira festa o repertório foi escolhido pela própria Fliperama, mas a partir da segunda a comissão e o público interferem diretamente na seleção das músicas. Pâmela afirma que a organização está estudando as sugestões de se fazer festas com os temas das décadas de sessenta e setenta, também.

Para quem quiser sugerir músicas, deixar opiniões e entrar em contato é só seguir o twitter da “Quinta Retrô”, ou adicionar o perfil do Orkut. Pelo twitter da banda Fliperama também é possível sugerir repertório para a festa.

A “Quinta Retrô” começa às 22 horas, no Bar e Pizzaria Mendonça’s. Ingressos antecipados a R$10 com os alunos de Relações Públicas.

Carol Govari Nunes@carolgnunes

A banda Sabonetes abriu o show para o Jota Quest aqui, em Passo Fundo e Alvorada (Foto: Carol Govari Nunes)

Na última sexta-feira, dia 20, Frederico Westphalen recebeu, na Ecco Eventos, a banda Jota Quest em uma noite memorável e com muitas atrações. A banda mineira, que iniciou sua turnê que celebra os 15 anos de estrada, trouxe consigo os Sabonetes (leia aqui a entrevista com Wonder, guitarrista da banda), curitibanos radicados em São Paulo, como banda de abertura.

Depois do voo que traria os Sabonetes até Chapecó (SC) ser cancelado, a banda teve que pegar um voo até Porto Alegre, de onde vieram até Frederico Westphalen com uma van fretada pela companhia aérea.

Chegando direto de Porto Alegre ao local do show – e na hora do show (por volta das 23h), os Sabonetes subiram ao palco dando abertura à noite que ali se iniciava. Apesar do desgaste da viagem, a banda fez um show de aproximadamente uma hora e meia, animando o público que lotava a Ecco Eventos. Artur Roman, vocalista dos Sabonetes, comandou o show com a dignidade de um belo e eficiente frontman. Conversou com a plateia, pulou, cantou e tocou guitarra durante todo o show, além de pará-lo assim que uma garota desmaiou. Devido ao calor e pouca circulação de ar no local, alguns acidentes, como este desmaio, aconteceram. Assim que a garota foi retirada da grade que separava público e banda, o show, que estava se encaminhando para o final, prosseguiu.

Além das músicas do álbum Sabonetes (2010), a banda fez versões de “Should I stay or should I go”, do  The Clash, “Last night”, dos Strokes e “Seven nation army”, do White Stripes, essa cantada pelo guitarrista Wonder Bettin.

Quem foi até o local sem saber da presença dos Sabonetes teve uma feliz surpresa. Músicas de qualidade e bem executadas, mostrando fazer parte de uma ótima leva de bandas que estão aparecendo no cenário do rock nacional. A aceitação do público ficou visível durante todo o show e principalmente no final, quando os músicos se juntaram ao público para prestigiar o Jota Quest e foram surpreendidos pelas pessoas que apareceram para cumprimentá-los.

O Jota Quest apresentou os maiores sucessos destes 15 anos de banda (Foto: Carol Govari Nunes)

O Jota Quest, atração principal da noite, foi aclamado logo de entrada: muitos gritos fizeram coro assim que Rogério Flausino, vocalista da banda, apareceu no palco. Com um set list passeando pelos 15 anos de banda, o Jota Quest apresentou seus maiores hits durante o show – não tinha quem não cantasse ou conhecesse as músicas. Flausino elogiou a banda de abertura e conversou com o público em diversos momentos do show, além de agradecer os patrocinadores do evento e contar um pouco desses 15 anos de história da banda. O show teve mais ou menos duas horas de duração – muito mais que o esperado. A banda, que também sofreu com atraso e cancelamento de voo, mostrou-se disposta durante todo o tempo, acabando com os comentários de que bandas famosas mostram-se indiferentes quando o público é pequeno. Flausino fez parte do sempre presente coro “Ah, eu sou gaúcho” e ainda comentou que os mineiros não têm essa empolgação do público do Rio Grande do Sul, aumentando o delírio dos que estavam ali presentes.

Quem seguiu com a festa no palco ao lado – porque o palco do Jota Quest em seguida foi desmontado, devido aos shows do final de semana – foi a banda local Fliperama. A Santo Graau apareceu para tocar 3 músicas com a Fliperama, que embalou o final da noite com sucessos oitentistas como, por exemplo, Cazuza, Iron Maiden, TNT, Van Halen e uma lista gigante de nomes famosos.

A Fliperama encerrou os shows da noite com os grandes clássicos dos anos 80 (Foto: Carol Govari Nunes)

Apesar de uma gripe que deixou o vocalista Sandro Vieira quase sem voz, o show foi impecável, tanto que Rogério Flausino e P.J (baixista do Jota Quest) foram conferir junto com o público o show da Fliperama. Nos bastidores, Flausino, ao escutar o som da Fliperama, comentou que a banda era muito boa e em seguida saiu do camarim, andou pela Ecco Eventos e parou em frente ao palco para assistir ao show. Obviamente, muitas pessoas foram até ele para conversar e tirar foto, que foi extremamente atencioso com todos.

O mesmo aconteceu na parte subterrânea do local, onde um DJ seguiu tocando até amanhecer. Lá, Flausino também tirou fotos com fãs e aproveitou a festa até a hora que a van que os levaria para o hotel foi embora.

No sábado as bandas tocaram em Passo Fundo e hoje na cidade de Alvorada.

Você pode conferir toda a agenda dos Sabonetes no site da banda e ficar sabendo por onde o Jota Quest passa durante essa turnê de comemoração no site Jota 15, feito exclusivamente para a comemoração da data.

Natalia Nissen@_natiiiii

A banda prometeu e cumpriu, “talvez não seja o melhor show de heavy metal que você já viu, mas da Datavenia foi o melhor” disse Guilherme Argenta, o baixista e backing vocal da banda. O público lotou o Opus 10 Hall Pub na noite do último sábado, 14, e, literalmente, bateu cabeça até doer o pescoço.

Gui Busatto fazendo pose durante o show (Foto: Josefina Toniolo)

Como já tinha falado aqui, o show foi planejado minunciosamente. Algumas horas antes da apresentação a banda se reuniu para definir alguns detalhes e lembrar pontos importantes das funções de cada um dos integrantes. Em uma conversa quase que despretensiosa a Datavenia acertou as últimas questões antes de fazer um espetáculo muito aguardado pelo público e pela própria banda.

Uma introdução com a música “Oculus Ex Inferni” da banda norte-americana Symphony X alertou a plateia, o show já ia começar. A Datavenia subiu ao palco e iniciou a apresentação com a música “Afterlife” da Avenged Sevenfold. Então seguiram os clássicos do heavy metal, num repertório de 18 músicas, passando por Metallica, Pantera, A7X, Megadeth, Black Label Society, Ozzy Osbourne, Motörhead, Sepultura e Dr. Sin. Na metade do show a banda tocou o single Devil’s Game, e apesar de ser o lançamento da música, muita gente já conhece e cantou junto.

Thainá M. Silva, 15 anos, acha que o show foi muito bom e, ainda, superou as expectativas, principalmente o single e o fato do repertório ser bastante diferenciado da maioria das bandas da região.

A aprovação do público foi evidente, alguns se arriscaram em roda punk, outros bateram cabelo até não poder mais. Havia os mais contidos e outros interagindo durante toda a apresentação. Um sortudo ainda foi contemplado com o cd do single e uma caixa de chocolate (quando a banda foi divulgar o show no programa Na Mira do Rock na Rádio Comunitária o apresentador Fuga fez uma brincadeira e disse para sortearem o tal chocolate).

Até os fãs de música mais pesada gostaram das baladas do repertório, Lucas Cottica Silveira, 18 anos, afirma que nem é entusiasta da Avenged Sevenfold, mas gostou da versão elétrica de “Seize The Day” e “Symphony of Destruction” do Megadeth foi perfeitamente executada. “Eu achei a coisa toda insana; é muito legal ver ao vivo a música Devil’s Game, cheia de riffs doidões, em meio a tanto Thrash/Speed Metal, com Motörhead, Metallica, Pantera e tudo mais. Pra mim, foi a melhor apresentação deles até hoje”, complementa Lucas.

Datavenia fez um show para superar as expectativas do público (Foto: Bruna Molena)

O bis ficou por conta da música “Paranoid” do Black Sabbath, e assim os integrantes da banda ainda fizeram uma brincadeira e mostraram que entendem mesmo de música. O Gui Busatto ficou na bateria, o Gabriel no baixo, nas guitarras Eduardo e Gui Argenta, este também no vocal. Minha colega de “profissão”, Bruna Molena, observou “eles trocam de funções e a qualidade continua, isso é para quem sabe”.

O baterista Eduardo Pegoraro declarou  que o show foi ótimo, “toda a empolgação do público é incentivo para termos a certeza de que estamos no caminho certo e continuarmos fazendo muito heavy metal”. Além disso, a banda está em uma fase de mudanças para melhorar as apresentações, terminar e divulgar as composições próprias.

Natalia Nissen@_natiiiii

No próximo sábado, 14, a banda Datavenia volta ao palco do Opus 10 Hall Pub para o show de lançamento da música Devil’s Game. O single já foi apresentado em janeiro no Na Mira do Rock, mas desta vez a banda vai fazer um show completo com aproximadamente duas horas de duração.

“E todos que gostam de heavy metal estarão com dor de pescoço no outro dia” promete Guilherme Busatto, guitarrista e vocalista da Datavenia. A banda se preparou pra fazer uma grande apresentação e espera que o público esteja pronto para deixar a festa ainda melhor.

A banda garante que sobe ao palco mais madura e experiente do que nas outras vezes, o show foi planejado em cada detalhe. O baixista Guilherme Argenta ainda acrescenta “sem dúvidas, vai ser o melhor show da Datavenia”.

Os ingressos antecipados estão a venda na Vitrola, no Supermercado Barril, e com os integrantes da banda a R$8 para os sócios do Rock Army, e R$10 para o público geral.  A casa abre às 23 horas.

Carol Govari Nunes@carolgnunes / Josefina Toniolo@jositoniolo

A banda frederiquense Fliperama fez sua segunda apresentação (a primeira foi dia 23 de abril) na noite de quinta-feira, no palco do Mendonças Bar e Pizzaria, como banda residente da festa Quinta Retrô.

Os caras, que subiram ao palco com a proposta de tocar o bom do rock oitentista, não deixaram a desejar. Com um repertório de aproximadamente 20 músicas, colocaram o público para dançar, fazendo uma viagem no tempo até aquela década.

No início do show o público já pode ter uma ideia do que a noite reservava: música de boa qualidade e bem executada. Stones, TNT, Legião Urbana, Van Halen e RPM também apareceram na apresentação que embalou o público por volta de 2 horas.

 

Falando em público, esse chamou a atenção por um motivo: a grande maioria das pessoas do lugar não viveu os anos 80. Alguns até nasceram na década, mas eram muito novos para curtí-la como fazem hoje em dia. Mas isso não diminuiu nem um pouco a paixão de todos pelo cenário musical da época e isso se pode notar pela interação com a banda e a aprovação geral, logo de cara.

Um dos pontos que causaram essa empatia do público foi o entrosamento da banda. A formação conta com Sandro Vieira no vocal,  Moisés na bateria, Mathiel nos teclados, Lelo no baixo e Alemão na guitarras, sendo que Sandro e Moisés são pai e filho. Na verdade, o Sandro parece um paizão de todos na banda, por ser o mais experiente e também pela forma de tratar os colegas de palco. A felicidade de todos da banda transparecia, o que trouxe um clima super agradável para o show.

A vitalidade do vocalista Sandro foi outro ponto que chamou atenção. Um frontman chegando aos 40 anos com uma vitalidade e desempenho de palco de dar inveja a muitos garotos na faixa dos 20. Toda sua carreira na música (ele já conversou com o The Backstage sobre o seu trabalho), misturada com o amor já declarado pelos anos 80 fez com que isso acontecesse.

Esse foi o clima da festa, agradável ao ponto de deixar um gosto de “quero mais”. Quem estava lá e disser que em momento algum se sentiu um pouco nos anos 80, ou não gosta do estilo ou não está sendo fiel à verdade, pois era impossível não esquecer que estamos em 2011 por, pelo menos, alguns minutos.

Se você perdeu o show e ficou com vontade de conferir, terá novas oportunidades. Dia 20 de maio eles tocam depois do show do Jota Quest, na Ecco Eventos. E dia 02 de junho, na próxima edição da Quinta Retrô.

Outras informações no Twitter da banda.