Posts Tagged ‘Frederico Westphalen’

Natalia Nissen@_natiiiii

Parece que as preces dos roqueiros foram ouvidas em Frederico Westphalen, ou perceberam que a galera se virava quando não tinha festa de rock and roll. Hoje o King Bull Pub começa a série de tributos ao rock que promete agitar a cena uma vez por mês. Parece pouco, mas já significa muita coisa para um público que não se via representado há algum tempo.

A Travelin’ Band, de Santa Maria, interpreta os clássicos da banda Creedence Clearwater Revival. No violão e vocal tem Vinicius Brum, Lello Insanum na bateria, Adriano Taques/Maurício Brum no baixo e Nareo Lucas de David na guitarra. Na discotecagem “o melhor do rock and roll de todos os tempos”. Os ingressos antecipados custam R$10 e, segundo os promoters, já estão acabando.

Fabricio Pizolotto, sócio proprietário do pub, afirma que Frederico Westphalen tem um público de festas muito eclético e o King Bull estava com uma deficiência de eventos ligados ao rock, o tributo ao rock é uma forma de atrair mais público e suprir essa falta. Para a segunda edição do evento já existe uma banda, mas ainda não foi confirmado qual tributo será. A proposta do Tributo ao Rock é dar espaço ao estilo que vem sendo descartado pela maioria das festas que acontecem na cidade e tem tudo para dar certo.

Mais informações na página do evento no Facebook. A partir das 17 horas haverá venda de ingressos na portaria do King Bull Pub, na rua do Comércio nº 930.

Natalia Nissen@_natiiiii

O último final de semana do mês de abril foi agitado na cena rock and roll de Frederico Westphalen. O festival “Vive La Résistance” foi um sucesso e o público rocker superou as expectativas nos dois dias. A banda Vera Loca voltou à cidade e encerrou o final de semana em grande estilo com um show ovacionado pelos fãs neste domingo, 29, na Expofred 2012.

Milhares de fãs assistiram ao show da Vera Loca (Foto: arquivo da banda)

Na plateia pessoas de todas as idades aproveitaram a apresentação que durou aproximadamente uma hora e meia e nem pareciam se importar com o frio de 12ºC. Os sucessos de várias etapas da carreira que completou 10 anos no mês de fevereiro foram acompanhados pelo coral da plateia, entre eles “Parece Que Foi Ontem”, “Borracho Y Loco”, “Palácio dos Enfeites”, “Preto e Branco” e “Maria Lucia”. Fabrício Beck, o vocalista, ainda brincou afirmando que o público estava muito afinado “tá parecendo o Coral do Auxiliadora” (tradicional grupo de coral reconhecido em todo o Rio Grande do Sul).

Os integrantes da Vera Loca não mostraram apenas técnica, mas também, carisma e muito entusiasmo durante todo o espetáculo. O vocalista surpreendeu com sua interpretação de “Back In Black” e “Highway To Hell” do AC/DC, não deixou a desejar sequer na representação dos trejeitos de Brian Johnson. A banda impôs respeito e mostrou que não faz música só por brincadeira.

Mumu, baixista, era o aniversariante do dia e recebeu os parabéns dos fãs e dos companheiros de banda e, ainda, afirmou que o grande presente pela data foi o show. Antes do encerramento a banda atendeu a alguns pedidos do público, era o momento em que a Vera Loca toca o que os chamados “veralocos” pedem.

O vocalista foi quem mais interagiu com o público, enalteceu que a banda estava muito feliz por participar da noite dedicada ao rock e disse que receberia todos os fãs no camarim, nem que precisasse ficar no local até amanhecer a segunda-feira. Ainda agradeceu, principalmente, aos que votaram na banda para ser a grande atração de rock and roll da Expofred. Em entrevista dada ao The Backstage a banda fala um pouco sobre a relação com o público de Frederico Westphalen, para ler é só clicar aqui.

Natalia Nissen@_natiiiii

A primeira noite do “Vive La Résistance” superou as expectativas do público e da própria organização do evento. O festival foi realizado no ginásio do Sersa, local desconhecido por muitos amantes do rock and roll em Frederico Westphalen e, mesmo assim, centenas de pessoas prestigiaram a iniciativa.

Mais do que mostrar oposição ao domínio do sertanejo universitário na cidade, o festival se mostrou uma opção de diversão e confraternização. O “Vive La Résistance” proporcionou o encontro de muitas pessoas diferentes que defendem uma mesma ideia: valorização do rock e das bandas locais. Enquanto os principais promotores de eventos trazem atrações de outras cidades e estados, a organização do festival mostrou que é possível fazer uma grande festa com bandas de Frederico Westphalen.

A banda Fungus iniciou os trabalhos do festival com sucessos de Ramones, Os Cascavelletes, Replicantes, entre outros que embalaram o público por mais de uma hora. Depois foi a vez da Datavenia subir ao palco e fazer o pessoal banguear ao som de Whiskey In The Jar, Domination, Cemetery Gates, Fuel, e outros clássicos de Pantera, Avenged Sevenfold, Motörhead e Metallica. Pouco depois das 3 horas da manhã a Cão de Saia iniciou a apresentação de encerramento da primeira noite de “Vive La Résistance”. Psycho Killer e Seven Nation Army fizeram parte do repertório da banda.

Entre poucas críticas e muitos elogios o “Vive La Résistance” foi sucesso ontem e promete repetir a dose hoje na última noite de festa. O público espera que seja a primeira de muitas edições e que isso seja apenas uma faísca para mostrar à comunidade como vale a pena correr o risco de realizar um evento de rock. Valorizar a produção musical local é apenas um dos incentivos importantes para que o público prestigie os eventos. Como já foi dito, na organização do “Vive La Résistance” participaram as pessoas que acreditam na causa. Nenhuma das bandas que tocam no festival recebeu cachê, as bebidas são a preço de custo e o trabalho da organização é em prol da diversão dos que estiverem presente. A entrada custa R$5, valor simbólico para contribuir com o aluguel, a limpeza do local após o evento e outras despesas.

Hoje, 28 de abril, o festival se encerra com a apresentação das bandas The Elizabeth’s e Tender Trio.  Mais informações na página do evento no Facebook.

Carol Govari Nunes@carolgnunes

A ideia de promover a VIVE LA RÉSISTANCE saiu da cabeça de três amigos dedicados a um amor comum: Rock’n’Roll. Assim, cansados da opressão cultural observada em todos os leveis, foi decidido que o primeiro passo para um levante seria criar uma alternativa para aqueles que se sentem musicalmente deslocados em seu habitat.

Divulgação

Seguindo o preceito punk “Do It Yourself”, a VIVE LA RÉSISTANCE, que era pra ser apenas uma “festinha” regada à cerveja, tomou forma de um micro festival independente, no sentido mais puro da palavra. O festival não visa lucro, apenas diversão. Ninguém está financiando ou apoiando financeiramente. As bandas toparam participar na camaradagem. Portanto, se você queria uma opção extra para o fim de semana dos dias 27/28 de abril, agora você tem. A cerveja será a preço de custo, R$1,50 a lata e R$2,00 o latão.

Todos estão convidados a participar, porém só entrará na festa quem confirmar presença antecipadamente.

VIVE LA RÉSISTANCE é o primeiro passo numa estrada rumo ao incógnito. Se der certo, terão outras. Se der errado, por teimosia e esperança, faremos acontecer novamente, mas onde isso vai parar ninguém sabe.

VIVE LA RÉSISTANCE!

*Onde: ginásio da SERSA (ao lado da Mabella)

*Quando: dias 27 e 28 de abril

Contato para outras informações: Juliano (Dudi) cel 9906-1091

Natalia Nissen@_natiiiii

Quem mora em Frederico Westphalen já conhece, mas agora o The Backstage Blog vai mostrar um pouco mais sobre a banda que surgiu no final de 2007 em Santa Maria para resgatar os clássicos do rock and roll. Bito Maria (bateria/vocais), Zeh Maria (guitarra/vocais) e Fernandinho (contrabaixo/vocais) são Os Marias, eles fazem show no próximo sábado, dia 10, na Green Lounge na festa de retorno às aulas.

The Backstage – Os Marias começaram a fazer shows para resgatar o rock em Santa Maria. Vocês acham que o rock não está numa boa fase?

Zeh Maria – Não achamos que o rock está em má fase ou sem espaço. Sempre tem lugar pra se ouvir/curtir um rock and roll e pra quem tem banda sempre tem lugares pra tocar rock and roll. Isso é fato. É só ir atrás. O rock perdeu um pouco de espaço com a ascensão de outros estilos que passaram a dividir o espaço dos grandes eventos com o rock and roll. Achamos que o público em geral, talvez, esteja passando por uma má fase, aceitando material sem qualidade e deglutindo tudo sem ter um pouco mais de critério.

Os Marias se apresentam em FW no próximo sábado (Foto: Marcos Piaia)

TB – O repertório dos shows conta com grandes clássicos do rock nacional e internacional. Quando vocês se apresentam em Frederico Westphalen, quais são as considerações feitas em relação a esse repertório? Aqui os shows têm músicas diferentes dos outros lugares?

ZM – Dificilmente repetimos um repertório. É claro que certas canções não podem faltar, pois já são nosso cartão de visitas, por assim dizer, mas procuramos sempre tocar aquelas canções que achamos que podem soar melhor nos lugares que tocamos. Ainda não decidimos o repertório pra Frederico, ele vai ser feito provavelmente no hotel ou no camarim da Green Lounge. Precisamos sentir o clima da festa e da cidade no dia para podermos escolher as canções. Geralmente ocorrem mudanças no setlist no meio do show mesmo.

TB – A banda tem uma agenda intensa de shows. Vocês têm projetos paralelos?

ZM – Fazemos mais de 120 apresentações por ano, é bem puxado, mas muito gratificante. Projetos paralelos não temos, não, trabalhamos nas nossas áreas de graduação. O Bito é medico veterinário e possui uma clínica veterinária aqui em Santa Maria, O Fernandinho é Analista de Sistemas e eu sou Relações Públicas, mas só vivo da música. Conciliamos tudo da melhor maneira possível.

TB – Quais são os planos da banda para 2012?

ZM – Pretendemos manter a média e a qualidade dos shows. Também estamos em um forte processo de composição nesse início do ano e, se tudo der certo, lançaremos muitas músicas novas e talvez um disco completo se o mundo não acabar (risos). Mas o mais importante é que queremos tocar muito, levar o nosso trabalho cada vez mais longe para que cada vez mais pessoas possam nos conhecer.

Iremos assistir ao mestre Dylan em Porto Alegre somente. Em 2008 conseguimos falar com ele em Buenos Aires e tirar fotos. Presenteamos ele com uma camiseta da banda. Uma pena é não podermos exibir nada disso devido aos direitos de imagem (risos).

TB – Bob Dylan faz parte das influências d’Os Marias? E quais outras vocês têm?

ZM – Certamente tem grande influência sobre nosso trabalho. É um grande compositor, talvez um dos maiores de todos os tempos. Toco harmônica em grande parte por causa dele. Seria difícil citar todas as nossas influências aqui, gostamos de muitas bandas, mas acho que o nosso trabalho é muito influenciado pelas nossas vidas, nas experiências que temos, nas pessoas que conhecemos e naquilo em que acreditamos.

TB – Os Marias estão entre as bandas mais queridas do público de Frederico Westphalen, para finalizar, o que o público pode esperar da apresentação no próximo sábado?

ZM – Gostamos muito de tocar em Frederico, somos sempre muito bem recebidos e temos grandes amigos por aí. É um dos lugares mais rock and roll que conhecemos aqui no RS, galera muito receptiva e participativa nos shows. O que podem esperar d´Os Marias é muito volume, dedicação e energia pra executar os clássicos do rock da melhor maneira possível.