Archive for the ‘Festival’ Category

Natalia Nissen – @_natalices

“Tarra” ouvindo o programa Na Mira do Rock (da Comunitária de FW) ontem à noite e resolvi fazer uma publicidade gratuita para a Datavenia. Sábado (16) tem a 10ª edição do festival Na Mira do Rock em Frederico Westphalen e a Datavenia vai tocar ~ de novo ~. Dessa vez o festival vai acontecer na Basement, e ainda vai ter Rosa Tattooada e Excellence.

Para quem não conhece, é só colocar “Datavenia” na busca do blog e vão aparecer vários posts. A banda já abriu show do Angra em Porto Alegre, no Opinião, então vale a pena ;). E para saber mais sobre o festival, também tem bastante coisa aqui no The Backstage.

Eu acompanho o festival desde que fui morar em FW, então é só metade de toda a história que se construiu nos últimos dez anos. Mas já ouvi falar muito de como o evento começou. Além disso, as pessoas criaram um vínculo forte com as bandas que passaram pelos palcos frederiquenses e com a festa propriamente dita. Que venham mais dez anos de sucesso e rock and roll.

 

E para não deixar passar em branco, no sábado o blog também completa quatro anos. Então, se eu não escrever de novo, ficam aqui meus agradecimentos para quem nos acompanha desde 2010 (sim, tem gente!). Espero que venham outros anos mais de blog, e-mails pedindo para agendarmos shows de duplas sertanejas em pubs de FW ou pedindo orçamento para fazer gravações, e amigos que curtem nossos posts por mais esporádicos que têm sido. Apesar de não estarmos mais em FW, continuamos tocando as páginas do blog de outros lugares. Let’s rock e até sábado!

 

 

Natalia Nissen@_natalices

Cerca de 40 mil pessoas participaram do Planeta Atlântida 2014 Santa Catarina nos dias 17 e 18 de janeiro. Na próxima semana, nos dias 7 e 8 de fevereiro milhares de planetários devem comparecer à edição do Rio Grande do Sul, em Atlântida.

O mistério do line-up foi revelado na terça-feira, 21, quando as datas das apresentações foram divulgadas. No total, são 15 atrações no palco principal e outras dezenas no e-Planet, Palco Pretinho e Camarote.

Uma das atrações mais aguardadas é a banda de punk rock The Offspring. A turnê dos norte-americanos ainda inclui outros dois shows no Brasil, um em Belo Horizonte (MG) no dia 5 e um em Florianópolis no dia 7.

Sexta-feira, 7 de fevereiro

Imagem: Divulgação

Imagem: Divulgação

Palco Central

Armandinho; Jota Quest; O Rappa; Ivete Sangalo; Donavon Frankenheiter; Ne-Yo; Life Is a Loop.

Palco Pretinho

Filhos de Gaya; Di Angelis; Aliados; Pollo + Ivo Mozart.

e-Planet

Audioholics; Drunky Daniels; Branko Von Holleben; Sonic Future; Do Santos; Juan Rodrigues; Double S e Nicole Baldwin; Is Cool (Ayala + Nunez + Sarate + Bortolosi).

Camarote

Fat Duo; Melody; Buchecha.

Sábado, 8 de fevereiro

Palco Central

Gabriel o Pensador; Raimundos e Comunidade Nin-Jitsu; Skank; Jorge e Mateus; SPC; The Offspring; ATL DJ.

Palco Pretinho

Seu Cuca; Onze:20; Emicida; P9; MC Guimé;

e-Planet

Rapha Costa; Growrock; Marcelo Nunez + Mik Silva; Everson K + Rodrigo Ayala; Pic Schmitz; Federico Barco; Andre Sarate; Guz Zanotto + Leo Z.

Camarote

Fat Duo; Gabriel o Pensador; Brothers of Brazil.

Classificação etária: 14 anos. Proibida a entrada de menores de 14 anos, mesmo que acompanhados dos pais ou responsáveis. A apresentação de documento de identificação oficial com foto atual é obrigatória para todas as pessoas.

Ingressos estão à venda também pelo site www.planetaatlantida.com.br (sem taxa de conveniência).

Natalia Nissen@_natiiiii

Na noite da última sexta-feira, 12, o Les Paul Rock Pub foi o palco da oitava edição do festival Na Mira do Rock. Quatro bandas se apresentaram enquanto fãs de rock e heavy metal lotaram a casa e curtiram uma noite intensa de festa.

Por volta das 23 horas, o organizador do evento, Luiz Carlos Nunes – Fuga –  subiu ao palco para iniciar os trabalhos. Ele agradeceu a presença das pessoas que vieram de outras cidades, como Chapecó, Crissiumal, Ijuí, Iraí e Santo Ângelo, e questionou a falta do público frederiquense que tanto diz gostar do estilo de música. “Tem gente que compra camiseta de banda pra impressionar os outros, são posers, quando há uma festa de puro rock and roll não comparecem”, destacou.

Datavenia abriu os shows da noite (Foto: Natalia Nissen/ arquivo)

Quem abriu os shows do festival foi a vencedora da seletiva do Na Mira do Rock, Datavenia, tocando por quase uma hora. No repertório covers de Metallica, Motörhead, e as músicas próprias “Bang Your Head” e “Strange Zone”.  Depois foi a vez da banda Eternal Flame (membros da Excellence e Iron Cover), de Ijuí, levar o público ao delírio, com covers de Iron Maiden e direito a roda punk e muitos agradecimentos por parte da própria banda.

Em seguida, o powertrio Rinoceronte, de Santa Maria, apresentou suas canções e mostrou que é possível fazer boa música com pegada mais pesada e letras em português. Já a Encéfalo, de Fortaleza/CE, encerrou a noite com chave de ouro. A banda lançou neste ano o disco “Slave of Pain”, com influências de Sepultura e Slayer, entre outros conhecidos nomes do metal.

A próxima edição do festival, em 2013, deve ser ainda melhor, como afirmou Fuga: quem sabe com uma atração maior, não desmerecendo as bandas daqui que estão fazendo uma grande festa.

 

Natalia Nissen@_natiiiii

A primeira noite do “Vive La Résistance” superou as expectativas do público e da própria organização do evento. O festival foi realizado no ginásio do Sersa, local desconhecido por muitos amantes do rock and roll em Frederico Westphalen e, mesmo assim, centenas de pessoas prestigiaram a iniciativa.

Mais do que mostrar oposição ao domínio do sertanejo universitário na cidade, o festival se mostrou uma opção de diversão e confraternização. O “Vive La Résistance” proporcionou o encontro de muitas pessoas diferentes que defendem uma mesma ideia: valorização do rock e das bandas locais. Enquanto os principais promotores de eventos trazem atrações de outras cidades e estados, a organização do festival mostrou que é possível fazer uma grande festa com bandas de Frederico Westphalen.

A banda Fungus iniciou os trabalhos do festival com sucessos de Ramones, Os Cascavelletes, Replicantes, entre outros que embalaram o público por mais de uma hora. Depois foi a vez da Datavenia subir ao palco e fazer o pessoal banguear ao som de Whiskey In The Jar, Domination, Cemetery Gates, Fuel, e outros clássicos de Pantera, Avenged Sevenfold, Motörhead e Metallica. Pouco depois das 3 horas da manhã a Cão de Saia iniciou a apresentação de encerramento da primeira noite de “Vive La Résistance”. Psycho Killer e Seven Nation Army fizeram parte do repertório da banda.

Entre poucas críticas e muitos elogios o “Vive La Résistance” foi sucesso ontem e promete repetir a dose hoje na última noite de festa. O público espera que seja a primeira de muitas edições e que isso seja apenas uma faísca para mostrar à comunidade como vale a pena correr o risco de realizar um evento de rock. Valorizar a produção musical local é apenas um dos incentivos importantes para que o público prestigie os eventos. Como já foi dito, na organização do “Vive La Résistance” participaram as pessoas que acreditam na causa. Nenhuma das bandas que tocam no festival recebeu cachê, as bebidas são a preço de custo e o trabalho da organização é em prol da diversão dos que estiverem presente. A entrada custa R$5, valor simbólico para contribuir com o aluguel, a limpeza do local após o evento e outras despesas.

Hoje, 28 de abril, o festival se encerra com a apresentação das bandas The Elizabeth’s e Tender Trio.  Mais informações na página do evento no Facebook.

Carol Govari Nunes@carolgnunes

O “Crowdfunding” é um conceito que, em português, significa “fundo colaborativo”. A cooperação coletiva de pessoas que, por meio de seus recursos e rede de contatos, viabiliza a realização de uma iniciativa. De forma resumida, são pessoas que se unem com um objetivo em comum; realizar um evento. Seja ele qual for, pois a internet, através das redes sociais, acabou facilitando o encontro de pessoas com os mesmos interesses e, consequentemente, identificando as possibilidades de realizar um evento.

Baseado no modelo de “Ingresso-Benefício” Leonardo Leone, 24 anos, idealizou o “Budweiser Indie Festival” com a casa de shows Upper Club, em São Paulo. Abaixo, você entende um pouco melhor sobre do que se trata o evento e como pode participar para que ele ocorra.

The Backstage – Como e quando surgiu a ideia pra fazer o “Vamos realizar?”

Leonardo Leone – A “Vamos Realizar” é uma plataforma de vendas on-line. É preciso recursos financeiros, organização e contato e é aí que a “Vamos Realizar” entra negociando com as pessoas, fornecedores e divulgando a iniciativa nas redes sociais. É uma parceira no evento e eu não tenho vinculo com a empresa.

TB – Pode explicar um pouco o que é o “Crowdfunding”?

LL – O Crowdfunding ou Fundo Colaborativo é uma espécie de evento que é garantido pelos fãs. Existem vários modelos e o que criamos para o Budweiser Indie Festival foi o modelo baseado no Ingresso-Benefício: Precisamos vender 650 ingressos através da nossa plataforma online até o dia 20 de Abril para garantir o acontecimento do festival.

Divulgação

TB – Como funciona a venda dos ingressos e o que acontece caso o evento não se realize?

LL – As pessoas que comprarem esses ingressos ganham automaticamente 4 cervejas Budweiser para consumir no dia do evento além de ganhar direito a participar de sorteios de brindes nos intervalos dos shows. Entre os prêmios sorteados, estão 2 letreiros luminosos de neon da Budweiser. É importante falar que caso a meta de ingressos não seja alcançada, o dinheiro de quem comprou o ingresso é automaticamente estornado sem custos para o comprador. Todas as formas de pagamento são aceitas e é possível dividir o valor do ingresso no cartão de crédito.

TB – É a tua primeira experiência com isso?

LL – Trabalho com produção de eventos desde os 14  anos. O Fundo Colaborativo é um conceito novo no Brasil e ainda não é muito conhecido, mas é uma forma de realizar eventos com boa estrutura, boas atrações e segurança para os contratantes.

TB – Qual é a casa de show? Por que a escolha dela?

LL – O evento será no Upper Club (Próximo ao Credicard Hall). Essa casa tem uma estrutura impressionante, mas sempre foi voltada para o corporativo e social (formaturas e casamentos). Os donos do local decidiram tornar uma casa de shows e me chamaram para dirigir os projetos da casa e o Budweiser Indie Festival é o primeiro que vamos realizar.

TB – As bandas que compõe o lineup são todas independentes e estão crescendo muito no cenário atual. Como foi a seleção e o contato com elas?

 LL – Quando se fala em Indie Rock no Brasil todo mundo pensa em Cachorro Grande, em Vanguart. Eu frequento assiduamente os shows de rock independente e decidi o line-up baseado na qualidade das bandas, profissionalismo e mídia. São todos meus amigos pessoais há anos, mas o que realmente contou foi o feed back que tive desses shows que vou. Todas as bandas desse line além de terem gravados excelentes discos, são muito boas ao vivo. Quero que o festival seja um Start up para que o indie rock do Brasil cresça e se espalhe. A cena em São Paulo é muito forte e acho que tem potencial para se espalhar para o Brasil inteiro.

 TB – A divulgação na internet é a principal ferramenta de divulgação para o evento. Além deste meio, há algum outro tipo de contato ou informação que você queira deixar para os leitores do blog?

LL – O site www.vamosrealizar.com é o completo. Tem todas as informações do evento além de e-mails e telefones para tirar dúvidas. Estamos divulgando em parceria com as bandas na internet. Converso com os integrantes e todos sempre falam empolgados com o festival, estão ajudando bastante a mostrar que o evento precisa de venda antecipada para ser concretizado.

A estrutura de som e iluminação é excelente e isso também conta, pois a ideia é que o público enxergue as bandas como grandes bandas de rock nacional que são. Ser Indie não quer dizer tocar em pequenos bares para pequenos públicos sempre. É continuar fazendo um som visceral, sincero e impactante. Quanto mais apoio e estrutura as bandas tiverem, melhor o resultado do trabalho deles. A nossa parte, de trabalhar para fazer o evento acontecer, está sendo feita da melhor forma possível. Quem comprar o ingresso-beneficio, além das 4 Budweisers e dos sorteios, não vai se arrepender do que vai ver no dia 11 de maio. Após a venda dos 650 ingressos, será aberto o segundo lote. O valor do ingresso será maior que o lote inicial e não terá direito a consumação ou participação no sorteio. Quem comprar os primeiros ingressos, além de apoiar o evento terá vantagens. Isso não existe em nenhum modelo de Fundo Colaborativo. Criei exclusivamente para o Budweiser Indie Festival.