No último sábado, 18, Frederico Westphalen recebeu a banda Comunidade Nin-Jitsu para mais um show da programação de carnaval do município. Pela quarta vez na cidade a banda iniciou a apresentação, com quase uma hora de atraso, entoando o clássico “Cowboy”, música lançada em 2001 no álbum “Maicou Douglas Syndrome”e em seguida uma sequência de músicas já conhecidas pela platéia.
O público de foliões, apesar de ser muito menor ao esperado, não deixou a desejar na empolgação com o show que durou aproximadamente 50 minutos. No repertório ainda teve homenagem ao cantor Wando com a música “Chuva nas calcinha”, e as canções “Ah, eu tô sem erva!”, “Casa do sol” – tema do Planeta Atlântida 2005, “Não aguento mais” e “Detetive”, entre outras.
Fredi Endres, o guitarrista, tocou o tema do desenho animado “Bob Esponja” em homenagem ao bloco de carnaval que leva o nome da animação. O vocalista, Mano Changes, convidou a Rainha do Carnaval e o Rei Momo de Frederico Westphalen para subirem ao palco e mostrar a ginga ao lado da Comunidade e, então, outras garotas também atenderam ao convite e participaram da apresentação.
Ao final do show o vocalista manifestou-se a favor do carnaval, da música, das festas e alertou ao público para aproveitar as comemorações sem o uso de violência. Também elogiou a platéia e disse que a banda estava muito satisfeita com mais uma apresentação na cidade e que os integrantes da banda iriam aproveitar a festa até o final antes de retornar ao hotel.
A previsão era de que a banda se apresentasse à meia-noite, no entanto, o atraso de quase uma hora no show não foi justificado. Outros problemas em relação à organização do evento foram a cobrança dos ingressos, muitos espectadores que estavam de carro nem tiveram seus ingressos antecipados solicitados ao entrar no Parque de Exposições e, ao contrário do que foi divulgado com muita ênfase, a comprovação de maioridade para a compra de bebida alcoólica não foi cobrada como deveria.
Obs.: o The Backstage Blog deixa aberto o espaço para a manifestação da organização do evento em relação aos problemas citados.
Vera Loca é uma das bandas de rock mais importantes do Rio Grande do Sul e hoje completa 10 anos de carreira. A celebração já começou, a banda está fazendo shows pelo estado, mobilizando os fãs nas redes sociais e continua fazendo sucesso com músicas que contagiam o público desde o lançamento. O nome “Vera Loca” é uma “homenagem” à vizinha que reclamava do barulho que a banda fazia durante os ensaios na sala de um apartamento, mas todos garantem que já está tudo em paz.
Vera Loca completa 10 anos de carreira fazendo shows pelo RS (Foto: divulgação)
Frederico Westphalen já foi palco para a Vera Loca e os fãs sempre pedem o retorno, aqui no The Backstage você confere uma entrevista e fica conhecendo um pouco mais sobre a história da banda formada por Diego Floreio nos teclados, Fabrício Beck no vocal e guitarra, Hernán González na guitarra, Luigi Vieira na bateria e Mumu no contrabaixo.
The Backstage – Como a Vera Loca começou? Desde o início a intenção foi fazer música profissionalmente?
Vera Loca – A Vera Loca se formou em Porto Alegre, mas três integrantes são do interior do estado, temos um argentino na banda e apenas um integrante é de POA. Diego e Fabrício são amigos de infância e desde criança estão no meio da música, assim como Mumu, Luigi e Hernán também, nos encontramos porque temos afinidades musicais, temos o mesmo pensamento e aí se formou a Vera Loca. Sempre trabalhamos com música paralelamente aos estudos. Quando nos mudamos para POA largamos nossas faculdades para nos dedicarmos exclusivamente à música. Nunca brincamos de ter uma banda pois escolhemos a música como profissão, talvez por isso nunca se cogitou desistir.
TB – Quais são as influências da banda?
VL – Ouvimos muitas coisas em comum, como as bandas tradicionais do Rock, Rolling Stones, The Beatles, AC/DC, mas acho que está nas diferenças o tempero do nosso som. Nosso vocalista gosta bastante de bossa nova, Tom Jobim, Ivan Lins, temos o Rock Argentino muito presente na banda, Gustavo Cerati, Fito Paez, Charly Garcia e também bandas mais recentes como Kings Of Leon, The Strokes. Ouvimos muita música.
Fazemos músicas de várias formas. Às vezes alguém chega com a música e letra pronta e arranjamos nos ensaios, mas a maioria das músicas são feitas em parceria entre dois ou três integrantes, ou até mesmo a banda toda. Como todos compõem na banda, nossa dificuldade sempre foi escolher o repertório, um problema bom. Temos músicas já gravadas que acabaram não entrando nos discos que um dia podem aparecer.
TB – Com 10 anos de estrada, teve algum momento/show que marcou muito os integrantes?
VL – Tudo que passamos na música serviu para fortalecer o nosso trabalho, desde os shows no começo da banda, onde ninguém conhecia e não tínhamos muito público até hoje quando estamos vendo todos os nossos shows lotados. Tivemos um show em 2011 que foi especial que foi o Planeta Atlântida, onde uma multidão se mobilizou para ver nosso show, como pode ser visto no youtube. Temos certeza que vai marcar muito os shows que faremos de comemoração dos 10 anos de banda.
TB – A Vera Loca tem uma relação muito forte com os fãs através do Twitter. Como esse contato acontecia antes da popularização da rede social?
VL – Sempre nos achamos um pouco atrasados nesse sentido no começo da banda. Quando começamos a nos dar conta da importância disso, entramos a fundo nesse meio. Mas sempre tentamos atender a todos de forma individual, valorizando bastante aqueles que gostam do nosso trabalho, logicamente cada vez mais se torna impossível fazer isso com o crescimento do público, mas tentamos dar toda atenção possível, sem mandar recados através da produção da banda. Nós mesmos abastecemos esses meios. Antes das redes sociais esse contato era apenas direto nos shows e ainda tentamos fazer o máximos que conseguimos.
TB – E qual o posicionamento da Vera Loca em relação ao download de músicas na internet?
VL – Queremos que as pessoas conheçam nossas músicas. Isso vem em primeiro lugar. Hoje vendemos muitos discos, pois as pessoas que gostam do trabalho não abrem mão de ter o disco físico. Vendemos muito nos shows e também na loja do nosso site.
TB – O The Backstage Blog nasceu em Frederico Westphalen, vocês já fizeram show lá e a galera sempre pede para a banda voltar. Alguma previsão de show para a cidade ou região? A organização da Expofred mencionou o interesse em levar a Vera Loca para se apresentar na festa.
VL – Fizemos um show em Frederico que foi histórico pra gente, pois na época era um dos lugares mais longes que estávamos indo. Ficamos pensando, será que conhecem nossa música por aqui? Quando subimos ao palco foi inacreditável o reconhecimento do público, além do local estar lotado, quase todas as pessoas que estavam no local cantavam todas as nossas músicas. Então após esse show, que faz bastante tempo, Frederico é uma das cidades que mais pedem Vera Loca e a gente sempre costuma dizer que não depende da gente, a pressão tem que ser em cima de quem faz os eventos na cidade. Começou uma mobilização muito grande no twitter para levar a Vera Loca para Expofred. Não sabemos em que pé anda essa situção, pois nossa produção só costuma nos comunicar quando o show está 100% fechado. Então ficamos na torcida. Certamente se ocorrer esse show, será a prova que a voz do povo é a voz de Deus (rsrs)!
Difícil encontrar algum jovem que more no Rio Grande do Sul e nunca tenha escutado hits como “Detetive” e “Ejaculação Precoce”. A banda “Comunidade Nin-Jitsu” mistura elementos do rock, reggae e funk, há quase vinte anos e já abriu show até para os californianos do Red Hot Chili Peppers. Em novembro a Comunidade gravou o primeiro DVD com a participação de Chorão (Charlie Brown Jr.), Serginho Moah e Léo Henkin (Papas da Língua), entre outras figuras importantes da música.
Foto: divulgação
E engana-se quem pensa que carnaval é só axé e micareta! Entre os dias 17 e 21 de fevereiro acontece no Parque de Exposições em Frederico Westphalen a 5ª edição do “Park Folia”, a comemoração do carnaval no município. Uma das atrações da festa é a “Comunidade Nin-Jitsu” que se apresenta no dia 18 a partir da meia-noite, uma oportunidade para aqueles que já estavam quase sem esperança de ter boas atrações em Frederico aproveitarem.
A banda é diversão garantida para quem curte um som irreverente com uma presença de palco importante, também vale para relembrar os grandes sucessos. A formação atual é composta por Mano Changes (vocal), Fredi Endres (guitarra), Nando Endres (baixo) e Gibão Bertolucci (bateria).
A organização do evento afirma que não será permitida a entrada de menores de 16 anos no local mesmo que estejam acompanhados dos responsáveis. Os ingressos custam R$10 por noite (antecipados) e R$15 na hora, pessoas inscritas em blocos podem comprar um passaporte para os 4 dias de festa por R$25. A programação completa está disponível aqui.
Na próxima sexta-feira, dia 09, a banda Cachorro Grande volta a Frederico Westphalen para agitar a cena do rock que anda um tanto parada. A novidade é que Charly Coombes & The New Breed estão acompanhando a banda nesta turnê que também passa por Porto Alegre, Florianópolis, Uberlândia e mais sete cidades.
Charly Coombes & The New Breed é a atração internacional em Frederico Westphalen (Foto: divulgação)
Charly Coombes é cantor e multiinstrumentista, irmão de Gaz e Rob (da conhecida Supergrass) e agora vem ao Brasil com a banda The New Breed para fazer shows com a Cachorro Grande. A banda inglesa mistura o tradicional rock britânico com pegadas de Soul da década de 60. Charly Coombes é vocalista e tecladista, nas guitarras tem Dave Ashworth, Jake Roos no baixo e completando a banda tem o baterista Reynaldo Migliavacca.
A Cachorro Grande já é de casa, o último show em Frederico Westphalen foi em maio de 2010. No sábado, dia 03, a banda disponibilizou no site oficial o download do novo álbum; “Baixo Augusta” é o sexto disco da consolidada carreira e traz 11 músicas inéditas. No show a banda apresenta os sucessos da carreira que já dura 12 anos e, ainda, as canções do novo disco.
Para aqueles que se aventuram em outros estilos, ainda tem música eletrônica na festa. Os ingressos antecipados custam R$20, e R$16 para estudantes. Mais informações na página da Green Lounge no Facebook.
Na noite da última terça-feira, 11, aconteceu a tão esperada sétima edição do Na Mira do Rock Festival no salão principal do Clube Harmonia em Frederico Westphalen. Com outras festas acontecendo simultaneamente na cidade o público não foi tão grande, mas estavam lá todos aqueles que realmente gostam do rock and roll e querem fazer de Frederico Westphalen um lugar de referência no estilo musical. Confira a seguir o teaser do Na Mira do Rock:
O idealizador do festival, Luiz Carlos Nunes (Fuga) subiu ao palco com muito orgulho para agradecer ao público, aos apoiadores do evento, e também, a todas as bandas que fazem parte de uma data tão importante para a cena do rock no município e acreditam na música. O Na Mira do Rock está na sétima edição e isso comprova que a música não é brincadeira e que o evento deve acontecer muitas vezes ainda. Depois do agradecimento a banda de Palmeira das Missões – Hard Stock – fez seu show com predomínio das músicas próprias. Boa parte da platéia permaneceu na frente do palco, mesmo sem conhecer todas as letras, acompanhando e batendo cabeça. Enquanto os shows aconteciam, um telão ao lado do palco mostrava shows de rock começando por AC/DC Live At River Plate.
Depois de alguns minutos de intervalo um diabo apareceu para anunciar o show do Cartel da Cevada (Porto Alegre) e o público foi ao delírio. A banda animou todos os fãs de boa música e, ainda, mostrou que é possível fazer música em português com uma pegada super pesada e de qualidade. Na frente do palco teve roda punk e muito cabelo batendo. No fundo do clube havia uma banca com os produtos da banda e o CD custava apenas R$5 “é quase o preço de uma cerveja, comprem o CD e depois bebam mais, o bar tá aqui do lado” disse o vocalista Igor Assunção.
A noite foi encerrada com o Heavy Metal das apresentações das bandas Phornax (Porto Alegre) e Beltane (Curitiba). A Beltane apresentou músicas próprias que vão fazer parte do novo álbum que deve ser lançado no próximo ano, e também, músicas dos álbuns anteriores e clássicos do Heavy Metal. Já a banda Phornax aproveitou para divulgar o primeiro EP “Silent War.