Carol Govari Nunes – @carolgnunes
Foi por volta das 2 da manhã que a Funky Monks subiu ao palco inciando o tributo da noite de ontem, 5. O público, que já estava impaciente com a demora do show, vibrou nos primeiros acordes de “Around The World”, música do “Californication” (1999). A banda se mostrou meio tímida no início da apresentação, mas os gritos da plateia resolveram isso e logo eles estavam mais animados, passando por todas as fases do Red Hot Chili Peppers e sendo aplaudidos ao final de cada música.

A Funky Monks se mostrou afiada na execução dos álbuns do Red Hot Chili Peppers (foto: Carol Govari Nunes)
“My Friends” (“One Hot Minute”, 1995) foi um dos pontos altos da noite. Apesar de ser uma balada melancólica onde Anthony Kiedis fala sobre a infelicidade de seus amigos em uma época em que a heroína era presente da vida dos músicos, a música trouxe à tona o peso das composições de uma das maiores bandas desde os anos 80. Contrastando com “My Friends” e voltando à raiz funk da banda, a Funky Monks tocou “Suck My Kiss” (Blood Sugar Sex Magik, 1991) e elevou o ânimo de todos. Do “Blood Sugar Sex Magik” também surgiu a clássica “Under The Bridge”, que só não levantou isqueiros porque não se pode mais fumar em locais fechados.
“By The Way”, do álbum homônimo de 2002 (que eu, modéstia a parte, tive o prazer de ver ao vivo a turnê no Gigantinho), também estava no Set List e foi uma das mais aclamadas (e conhecidas) músicas da noite.
A banda se mostrou fiel quando tocou músicas menos conhecidas do Red Hot Chili Peppers. Mostraram que conheciam toda a carreira dos californianos e que não estavam ali apenas para agradar, e sim para fazer jus ao nome de tributo.
Mais fotos do tributo no álbum do Les Paul Rock Pub na nossa página do Facebook.